Olhar Direto

Sexta-feira, 26 de julho de 2024

Notícias | Política MT

Júlio Muller

Reitora pede ações para que atendimento volte ao normal

A reitora da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), Maria Lúcia Cavalli Neder, o Superintendente do Hospital Universitário Júlio Muller (HUJM), José Carlos Amaral, e o deputado federal Valtenir Pereira (PSB/MT) se reúnem nesta sexta-feira (22), em Cuiabá, com a juíza Patrícia Narciso de Rezende Masacote, da segunda Vara do Ministério Público Federal.


Cavalli vai explicar à juíza que a UFMT não possui condições de manter o funcionamento do hospital porque depende de recursos autorizados pelo Ministério do Planejamento (MP) para o pagamento dos funcionários.

Na última terça-feira (19), a juíza intimou a reitora e o MP a adotarem as providências cabíveis para que o atendimento no HUJM volte à normalidade. Caso uma das partes descumpra a determinação judicial, tanto a Universidade quanto o MP estão sujeitos a uma multa diária de R$ 300 mil.

A reitora esteve ontem no MP para mostrar à diretoria de Recursos Humanos que já determinou a retomada do atendimento necessário ao pleno funcionamento do HUJM. No entanto, ela solicita uma medida concreta por parte do MP para que não fique sujeita à multa diária de R$ 300 mil..

“Não tenho condições nem de bancar 22 mil horas mensais, muito menos de pagar uma multa dessas. É preciso que a juíza estabeleça uma forma de fazer com que o governo federal repasse ao Hospital Júlio Muller a quantidade de recursos necessários ao seu pleno funcionamento”, afirmou.

A reitora pediu 12 mil horas para que o HUJM possa manter pelo menos os atendimentos de urgência. “É o mínimo para que o atendimento não entre em colapso”, salientou.

Para o deputado Valtenir Pereira, a decisão da juíza de cobrar o MP e o HUJM foi “inócua”. “A UFMT está com a faca no pescoço. Ela depende do Ministério dom Planejamento para que possa cumprir a decisão judicial. Esta ação deveria ser ajuizada em Brasília para cobrar uma posição diretamente do Ministério do Planejamento, que foi quem reduziu o número de horas para os plantonistas”, ressaltou o parlamentar.

Uma portaria publicada pelo Ministério da Educação reduziu, em dezembro passado, de 22 mil para seis mil o número de horas que são pagas pela União para manter o funcionamento do hospital.

A redução ocasionou o fechamento de algumas unidades de tratamento emergencial e reduziu drasticamente a capacidade de atendimento do único hospital púbico da baixada cuiabana.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

Sitevip Internet