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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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Marina diz que é possessiva e que não aceita dividir Gabeira com Serra

A senadora Marina Silva (PV-AC), pré-candidata à Presidência, afirmou nesta sexta-feira que não pretende dividir o deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ) com o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), na campanha eleitoral. Gabeira vai concorrer ao governo do Rio apoiado pelo PSDB, que procura um palanque forte para Serra, no Rio.


Mesmo em tom de brincadeira, Marina foi taxativa. "Gabeira com o Serra, de jeito nenhum! Sou possessiva", afirmou, no Rio.

Antes, ao ser questionado sobre o assunto, Gabeira foi reticente e limitou-se a comentar que a questão está sendo discutida. Ele sinalizou, no entanto, que poderá ser adotado o mesmo esquema usado na eleição do ex-governador Jorge Vianna (AC), quando PT e PSDB se aliaram no Estado.

No caso da coligação do Rio, Gabeira subiria no palanque de Marina, e o nome a ser escolhido como vice pelo PSDB ficaria ao lado de Serra.

"Essa negociação está sendo concluída para ver como seria meu comportamento nesse período. Meu trabalho será trabalhar mais a minha candidatura, mas ainda não sei quais as regras do jogo já definidas", disse Gabeira.

A aliança PV-PSDB-DEM-PPS, que terá Gabeira na chapa para o governo do Rio de Janeiro, deverá ser fechada até o Carnaval, segundo o próprio deputado. Ele desistiu de concorrer ao Senado e vai disputar a sucessão do governador Sergio Cabral (PMDB).

"Acredito que a negociação seja concluída antes do Carnaval, para que seja definida questões de coligação dos deputados, do nome do vice. A única coisa acertada é que o vice será do PSDB", afirmou Gabeira, em encontro, no Rio, com Marina Silva.

Gabeira justificou sua opção pelo governo do Estado alegando que tem compromisso com uma parcela do eleitorado que não se identifica com o atual governador e Anthony Garotinho (PR), que governou o Rio de 1999 a 2002.

O deputado lembrou que, sem a aliança, a tendência era que cada partido da coligação apresentasse uma candidatura própria, porém, enfraquecidas.

"Acho que existe um campo no Rio que não se identifica com o governador, e nem com o ex-governador. Esse campo ficaria órfão, porque a soma de quatro candidatos não significa o mesmo trabalho que uma candidatura unitária faria", disse.
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