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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

Notícias | Economia

Sucessivas quedas no preço do cimento geram economia no bolso do consumidor

Com um crescimento de 4,2% em 2009, o setor do varejo de materiais para construção entrou 2010 dando estímulo de sobra aos consumidores, que aproveitam o mês de janeiro para reformar e construir. Além das diversas liquidações que o comércio do segmento apresenta neste início de ano, o grande chamariz de algumas lojas é o cimento, que segundo o presidente da Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção de Mato Grosso (Acomac/MT), José Wenceslau de Souza Júnior, teve uma queda de 5 % nas últimas semanas.


A saca de 50 quilos do produto, que desde outubro já estava sendo comercializada com preços 20% mais baratos que no início de 2009, e se encontrava na casa dos R$ 17,99, agora pode ser encontrada em algumas lojas do ramo entre R$ 18,50 e R$ 16,99.

De acordo com o gerente Mansueto Costa Marques, da Todimo Carmindo de Campos, em Cuiabá, empresa onde foi constatado o menor valor praticado na Grande Cuiabá, de R$ 16,99 na terça-feira (26.01), a novidade se deve ao fato do comércio aproveitar esta época para liquidar seu estoque, impulsionar as vendas e proporcionar maiores oportunidades aos consumidores.

“Os clientes estão animados com os valores, principalmente com o cimento, e mesmo sendo período de chuvas eles lotam as lojas para adquirir o produto. Só para se ter ideia, neste mês tivemos um aumento de 15% de consumidores dentro das unidades Todimo”, revela o gerente.

Quem mais comemora essa leve queda são os consumidores em obra. Para a bancária Célia Regina, que aproveitou o 13º salário e os preços baixos, tradicionais da época do ano, para reformar sua casa, qualquer baixa que os produtos têm é mais um alívio para o bolso. “Desse modo, além de economizarmos, podemos optar também por investir em outros itens que talvez não colocaríamos na obra por falta de dinheiro”, declarou.

OBRA PADRÃO

O engenheiro Civil Flávio Vieira destaca a importância do cimento em uma obra, visto o produto estar presente em todas as fases da construção, desde contra-piso, argamassa, reboco a concreto armado. Segundo o engenheiro, são utilizados de 1,5 a 2,5 sacos de cimento por metro quadrado de área construída.

Para entender melhor esses cálculos, Vieira explica que em uma casa considerada padrão de uma família de classe média, com 2 quartos, 1 suíte, sala e cozinha, com uma área de 90 metros quadrados, o consumidor irá gastar uma média de 200 a 250 sacas de cimento.

Nos valores que se encontram o produto hoje, utilizando o valor mais barato encontrado no mercado (R$ 16,99) o dono da obra gastaria R$ 4.275,50 em cimento, contra R$ 6.225 se levar em conta o preço mais caro da saca deste ano que foi de R$ 24,90. A economia é de cerca de 30%.
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