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Segunda-feira, 20 de maio de 2024

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Aumento do IPTU continua gerando protestos em Barra do Garças

O índice de aumento com oscilações de 450% do IPTU de Barra do Garças está sendo considerado um dos mais altos do estado de Mato Grosso, causando protestos e reclamações da população. O empresário do Araguaia Park Hotel, Roberto Farias, deu como exemplo o seu empreendimento, onde o imposto, que era de 7 mil, foi para R$ 20 mil. “Vários empresários sentiram na pele esse reajuste abusivo, sem contar as pessoas mais humildes”, destacou.


O empresário está reunindo assinaturas para questionar na Justiça esse aumento. “Eu já consegui três mil assinaturas e quero que o povo se manifeste sobre essa situação” mencionou. A dona de casa Luci Gomes, quase chorando, mostrou o seu IPTU que era de R$ 245,00 e passou para R$1.998,00, perfazendo um índice de 460%. “Eu estou assombrada com este aumento mesmo porque não havia me preparado para pagar tanto assim”, salientou. João dos Santos Custódio, morador do bairro Santo Antônio,  por seu lado, mostrou o seu carnê que era R$ 37,00 em 2009 e passou para R$ 315,00 em 2010.

O assunto foi parar no Ministério Público de Barra do Garças com reclamações de moradores sobre o reajuste. O promotor de Justiça, Marcos Brant Gambier Costa, informou que o Ministério Público está impedido de atuar em assunto tributário, todavia ele está orientando as pessoas a fazerem um documento para reivindicar mais investimentos na cidade. “Bem, eu acho difícil reverter essa situação do aumento, mas acredito que o cidadão pode reivindicar melhorias no bairro, como asfalto, investimentos na saúde e educação, para justificar o acréscimo do tributo”, destacou Brant.

O prefeito de Barra do Garças, Wanderlei Farias dos Santos (PR), mantém-se calado sobre o assunto. Quem se manifesta em nome do Executivo é o advogado Edmar Júnior, que alega que o reajuste foi necessário porque fazia 12 anos que a planta mobiliária do município não era corrigida. Os vereadores Miguel Moreira (PTB) e Odorico Kiko (PT) reclamam que o aumento foi votado a “toque de caixa” na Câmara Municipal, onde o prefeito tem apoio de oito dos dez vereadores. “O que a população está sentindo hoje nós alertamos em novembro do ano passado quando o projeto foi aprovado”, alertou Kiko.
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