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Sábado, 20 de julho de 2024

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pegos de surpresa

Cachoeiras são interditadas em Barra por risco de desabamento

Banhistas que frequentam as cachoeiras do Parque Estadual de Barra do Garças foram pegos de surpresa nesta terça-feira (2) com a decisão de interditar as cachoeiras do Pé da Serra para banho e da Usina para estacionamento de veículos no pátio.


O comunicado foi feito pela diretora estadual do parque, Daniele Barros, que justificou argumentando com o caráter preventivo da medida devido ao risco de desmoronamento de pedras nos locais de banho.
 
Segundo a técnica, uma empresa de mineração de Cuiabá, a pedido da direção do parque, promoveu uma revisão minuciosa nas cachoeiras para verificar riscos de desabamentos. Entre os aspectos observados nesse levantamento está o tráfego de veículos na cachoeira da Usina, pertencente à Loja Maçônica, que estaria causando muita trepidação na parte de asfalto e causando desprendimento de pedras.
 
A preocupação da direção do parque é evitar que haja risco para os banhistas da cachoeira do Pé da Serra, uma das mais frequentadas em Barra do Garças. Fitas amarelas e guardas foram colocados para avisar aos banhistas sobre a interdição da área de banho na cachoeira Pé da Serra e, por enquanto, a proibição de estacionamento de carros na cachoeira da Usina para justamente evitar mais abalos na cachoeira de baixo.

O Parque da Serra Azul foi criado por uma lei estadual de 1994 e tem uma área de 12 mil hectares, com 14 cachoeiras ao longo do seu trajeto. O parque é administrado por uma diretoria específica vinculada à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). É considerado um dos cartões-postais da cidade de Barra do Garças. A proibição afeta inicialmente as pessoas mais simples que usufruem do parque.

O Parque da Serra Azul enfrenta hoje problema de habitação irregular na sua encosta, com a construção até de hotéis, restaurantes e clubes, como é caso da Bancrevea e da Maçonaria. O lugar é lindo e por isso atrai vários turistas para visitação. Existe projeto para construção de uma trilha com pontes de madeira no percurso das cachoeiras e outro para asfaltar a estrada de acesso ao mirante do Cristo. Todavia os projetos foram embargados pela Sema.
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