Oficiais militares da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros de Mato Grosso, se reuniram na manhã desta terça feira (02.02), no auditório da Secretaria de Administração, onde conheceram o conteúdo de uma pesquisa encomendada pelo secretário-chefe da Casa Militar, coronel Alexander Torres Maia.
Esta pesquisa buscou mostrar o perfil do militar no Estado e sobre a carreira profissional. A pesquisa em si, foi elaborada pela empresa Vetor Pesquisas, sobre o comando da socióloga Miriam Braga.
Miriam apresentou detalhadamente para os oficiais, todo o conteúdo abordado em seu trabalho. Durante toda a manhã os oficiais ouviram e elencaram alguns pontos positivos e negativos da pesquisa.
O chefe da Casa Militar destacou o motivo da pesquisa “A maior motivação que tivemos para encomendar esta pesquisa, vem ao encontro da necessidade de nossas instituições conhecer a sua identidade. Nos temos percepções por fruto da nossa vivência policial, e por anos na caserna do que somos. Mas, o que efetivamente nossa tropa, os nossos oficiais, os cabos e soldados, o que eles efetivamente pensam sobre a instituição. Quais são as demandas que são importantes no nível operacional. O que é reconhecido como ponto positivo e negativo, por parte das inovações trazidas pelo Governo do Estado. Então tudo isso faz o conjunto de motivos desta pesquisa, para nos conhecermos efetivamente”.
Sobre a mudança que esta pesquisa pode provocar na corporação, o coronel Maia acredita que pode ser significativa “O que tiramos na visão geral é a necessidade de mudanças, vimos os pontos positivos que precisam ser reforçado, e muitos outros pontos a exemplo da comunicação entre o Governo do Estado e as instituições, a comunicação dentro da própria instituição, percebemos que um nível de há um desconhecimento muito grande, entre o operacional e o comando efetivamente. Precisamos incrementar ações neste sentido, para que aquilo que os comandantes têm feito em prol da tropa, possa ser reconhecido, e as informações sejam coerentes. Ou seja que nos possamos estar ofertando aquilo que a tropa efetivamente necessita, e não ações evasivas que não venham ao encontro dos nossos anseios”.
A socióloga Miriam citou o porquê da pesquisa, que é o autoconhecimento e uma percepção maior das demandas da corporação “Foram realizadas pesquisas qualitativas e quantitativas com o contingente da PM, através de uma amostra de 350 casos, e 200 bombeiros, onde foram feitos questionamentos para oficiais e praças. A pesquisa buscou este entendimento, o que é que se precisa fazer, como é que nos vamos ver isto. Um trabalho amplo que possibilita aos gestores, aos coronéis a ter um foco mais apurado nas suas ações e conhecer mais o contingente que eles gerenciam”.
A pesquisa levou quatro meses para ser concluída, e agora ela será apresentada a diversas esferas das instituições militares de Mato Grosso, em especial as instituições de ensino. E ainda segundo o coronel Maia, ele deve passar por aprimoramento e continuação para os próximos anos.
