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Sábado, 04 de maio de 2024

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"Mrs. Dalloway"

Clássicos da literatura psicológica tratam da condição do ser humano

Foto: Reprodução

Clássicos da literatura psicológica tratam da condição do ser humano
Em "Mrs. Dalloway", Virginia Woolf acompanha as atividades e, principalmente, os pensamentos de algumas pessoas cujas vidas de algum modo se relacionam com Clarissa Dalloway, protagonista da trama. Partindo da crise de um indivíduo, a autora aponta para a crise da classe a que este pertence, e, logo, também para a da sociedade como um todo.


Conhecido por seus contos, o escritor Anton Tchekhov pintou a Rússia rural e matizou as pequenezas da condição humana em seus textos. No livro "Um Homem Extraordinário", o escritor caracteriza os personagens e as situações de forma psicológica ao ponto de eles influenciarem certas reviravoltas no enredo. Tchekhov transcende o cotidiano por meio de detalhes que exacerbam a vida dos reles humanos.

Na escrita de Lygia Fagundes Telles percebemos a contemporização de experiências pessoais e até ficcionais para narrar com serenidade e inquietação parábolas de vidas animadas e inanimadas. Em "Invenção e Memória", a autora consegue tecer o tragicômico de maneira comovente, além de entrelaçar as potências criativas de sua memória e invenção ao longo das décadas.

Publicado originalmente em 1951, "O Apanhador no Campo de Centeio", do escritor norte-americano J.D. Salinger, morto na última quarta-feira (27), narra as aventuras do adolescente Holden Caufield pela estrada até as ruas noturnas de Nova York. A viagem não é apenas externa, mas, principalmente, pelo interior do jovem em um período crucial do desenvolvimento.

Um nariz que abandona o rosto de um oficial de São Petersburgo e decide ter vida própria. Nikolai Gógol utilizou-se deste surto narrativo em "O Nariz" para retratar, de forma satírica, a sociedade russa do século 19. Com temática absurda, Gógol deturpou não só a ordem das coisas mundanas, como também a visão que temos sobre elas.

E por último, a peça "Esperando Godot", na qual o dramaturgo, romancista e poeta irlandês Samuel Beckett conta sobre a vida de dois vagabundos que aguardam infinitamente, em um descampado, a vinda do misterioso senhor Godot, que nunca aparece. Uma espécie de vazio preenchido que cada um guarda, porém ninguém assume diante do espelho quanto mais de si.
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