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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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manobra errada

Perícia da PF também sustenta tese de desvio no TJMT

O suposto esquema de desvio de recursos realizado por um grupo de magistrados, liderado pelo desembargador José Ferreira Leite, foi comprovado pela perícia realizada pela Polícia Federal...

O suposto esquema de desvio de recursos realizado por um grupo de magistrados, liderado pelo desembargador José Ferreira Leite, foi comprovado pela perícia realizada pela Polícia Federal, no ano passado. Com isso, a manobra de Ferreira Leite em “desmoralizar” a auditoria realizada pela Corregedoria Geral da Justiça em 2008, na época comandada pelo desembargador Orlando Perri, perdeu o sentido.


Ferreira Leite entrou com ação junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) questionando a forma de contratação da empresa Veloso e Bertolini, responsável pela auditoria que detectou o desvio de cerca de R$ 1,5 milhão dos cofres do judiciário mato-grossense.

Porém, o relator do processo, conselheiro José Adornes considerou a contratação regular e adiantou que independente do resultado do julgamento a ação contra o desembargador e outros quatro juízes continuará válida, pois a perícia realizada pela Polícia Federal já detectou as fraudes.

Além de Ferreira Leite, são acusados de receber de forma irregular as vantagens salariais os juízes Marcelo Souza de Barros, Irênio Lima Fernandes, Antonio Horácio da Silva Neto, presidente da Associação de Magistrados de Mato Grosso, e Marcos Aurélio dos Reis Ferreira, filho do desembargador José Ferreira Leite, grão-mestre do Grande Oriente do Estado de Mato Grosso.

O caso

Em maio de 2008, o relatório realizado pela Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso, na época comandada pelo desembargador Orlando Perri, veio à tona e denunciou um desembargador e outros quatro juízes que teriam recebido vantagens salariais irregulares, no período em que Ferreira Leite era presidente, e usado o dinheiro público para socorrer financeiramente investidores ligados à loja maçônica Grande Oriente do Estado de Mato Grosso.

Esses investidores aplicaram suas economias, incentivados pela maçonaria, na Cooperativa de Crédito Poconé-Sicoob Pantanal, de Poconé (MT), que quebrou. De acordo com dados do relatório, os juízes e o desembargador se esforçaram para honrar o investimento de mais de R$ 1 milhão por meio de créditos irregulares e empréstimos de colegas.

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