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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Nenhuma crítica vai barrar ação da PF, diz novo ministro

O novo ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, disse hoje que eventuais críticas à atuação da Polícia Federal não vão impedir nem reduzir o trabalho do órgão. Ex-secretário executivo do Ministério, Barreto substitui Tarso Genro (PT), que deixa a pasta para disputar o governo do Rio Grande do Sul. "Se em algum momento a Polícia Federal cometer abusos, vamos responsabilizar as pessoas que cometeram esse abuso. Mas nenhuma crítica vai frear a ação da Polícia Federal, que vai continuar como uma polícia forte, republicana, que defende o Brasil e os brasileiros", afirmou Barreto, após a cerimônia de transmissão de cargo.


Barreto também preferiu não fazer comentários sobre a situação política do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), alvo de investigação da operação Caixa de Pandora, deflagrada pela PF. "O que eu acompanhei desse caso, mesmo no Ministério, foi muito o que a gente conseguiu acompanhar pela mídia. Eu preciso efetivamente não fazer prejulgamentos, não avaliar essa questão antes de conhecer o inquérito que está na mão da Polícia Federal e, enfim, poder, com mais precisão, me posicionar a respeito disso", comentou.

Para o novo ministro, o funcionamento das instituições vai permitir que as denúncias sejam avaliadas de maneira justa. "Temos um Ministério Público atuante, as instituições funcionando no Brasil. A polícia faz seu trabalho, o Ministério Público faz seu trabalho, enfim, há um total funcionamento dessas instituições o que permite ao Brasil ter uma certeza de que tudo vai ser julgado de maneira justa. Eu acho que esse é o ponto", disse Barreto, funcionário concursado do Ministério da Justiça desde os 19 anos.

Sobre a questão da segurança pública brasileira, o novo ministro da Justiça defendeu um tripé de segurança bem feito, que envolva o Poder Judiciário, a polícia e o sistema prisional. "O Brasil desenvolveu muito o sistema de polícia, seus sistemas judiciais, mas o sistema penitenciário não seguiu esse investimento. Hoje, nós temos um sistema de Justiça que funciona bem, um sistema de polícia cada vez mais preparado e um sistema penitenciário em destroços. Nós precisamos reerguer esse sistema", avaliou.
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