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Domingo, 05 de maio de 2024

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Suíço Simon Ammann "sobra" no salto de esqui, com primeiro ouro de Vancouver

Simon Ammann comemorou muito, finalmente; até rezou depois do ouro e então foi cumprimentar seu técnico; o suíço era conhecido por não mostrar suas emoções e tinha dito que "quem sabe" festejaria mais se ganhasse o ouro olímpico de Vancouver

A primeira medalha de ouro desta Olimpíada de Vancouver foi para a Suíça, com o suíço Simon Ammann, que “sobrou” no segundo salto de esqui, na modalidade plataforma de 90 m, individual. O atleta fez 135, 5 pontos no primeiro salto, consagrando-se com 108 m de distância no segundo, que teve pontuação de 141, no total dado pelos jurados de 276,5. O suíço de 28 anos comemorou muito a vitória, deixando para trás o fenômeno austríaco Gregor Schlierenzauer, de apenas 20, que considerava um de seus maiores rivais.

A competição foi na subsede de Whistler, a cerca de 150 km de Vancouver.

A medalha de prata foi para uma “zebra” – ficou com o polonês Adam Malyzs, que também surpreendeu no segundo salto. Tinha 132,5 pontos do primeiro, conseguiu 105 m na extensão do segundo e mais 137 pontos, com total de 269,5. O austríaco Schlierenzauer ficou com o bronze: perdeu um lugar mais alto no pódio por causa do primeiro salto, quando ganhou 128 pontos. Fez um segundo salto muito bom, de 106,5 m, com mais 140 pontos, mas seu total de 268 foi menor que do polonês.

Simon Ammann também acertou sua previsão da boa volta do finlandês Janne Ahonen, depois de parar por dois anos, quarto colocado com total de 263 pontos.

No salto de esqui, esporte até agora permitido somente para homens pelo COI (Comitê Olímpico Internacional), valem a técnica e a distância do salto, mas também o estilo do atleta é levado em conta pelos jurados na pontuação de cada um. Há ainda a modalidade plataforma de 120 m e plataforma larga, por equipes.

O suíço Simon Ammann tinha dois ouros olímpicos em Salt Lake City-2002 (na plataforma de 90 m e na de 120 m, individuais), mas não foi bem em Turim-2006, quando o ouro foi do norueguês Lars Bystol. Ele também participou de Nagano-1998, sem resultados de expressão. Vancouver-2010, portanto, foi sua quarta Olimpíada,

O salto é feito com ajuda de uma rampa - é nela que o esquiador atinge até 150 km/h na descida, antes de “sair voando”. Nessa descida, importam os ângulos das pernas, principalmente, a posição dos pés, de forma que o peso não fique nem muito nas pontas nem muito nos calcanhares, e também a cera colocada na impermeabilização dos esquis, para a descida, que é praticamente gelo. De tudo isso depende a velocidade que será alcançada, para o salto.

No salto, o esquiador começa a abrir os esquis em “V” enquanto dobra o corpo para frente, deslocando seu centro de gravidade. Assim, consegue menos resistência do ar, com o objetivo de alcançar o máximo de distância possível, em metros, até a aterrissagem. Vale lembrar que lá no alto o esquiador sofre os efeitos da pressão atmosférica, das rajadas de vento em maior ou menor velocidade e em direções diferentes...

Recortes da roupa são aerodinâmicos

O “macaquinho” dos esquiadores de salto é de um tecido que se parece com uma espuma. E os recortes coloridos ajudam na aerodinâmica. Cada um deles tem espessura diferente, deixa passar mais ou menos ar... Mas tudo dentro de normas. E há “checadores”, espécie de fiscais de roupa, a postos, antes das competições.
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