A CAS (Corte Arbitral do Esporte) rejeitou o recurso do Togo e manteve o país suspenso das próximas duas edições da Copa Africana de Nações. A seleção africana foi punida por ter abandonado a edição deste ano do torneio continental, após o ônibus de sua delegação ter sido metralhado por um grupo separatista na Angola.
Quando atravessava o enclave de Cabinda, na Angola, o ônibus de togo foi atacado pelas FLEC (Forças de Libertação do Estado de Cabinda), em um ataque que teria sido dirigido aos angolanos que faziam a escolta do ônibus. O assistente-técnico Amelete Abalo e o assessor de imprensa Komi Azanledji, togoleses, morreram.
Respeitando uma decisão do governo de seu país, a seleção de Togo deixou de disputar a Copa Africana e, como consequência, foi punida pela Confederação Africana de Futebol com a exclusão das próximas duas edições do torneio. A entidade reprova qualquer tipo de interferência política no futebol.