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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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Secretário de Transportes diz que respeitará decisão

O secretário de Transportes do Distrito Federal, Alberto Fraga, afirmou neste sábado (20) que vai esperar a reunião da Executiva do DEM marcada para a próxima quarta-feira (24) para decidir se vai sair do governo do DF. Na reunião, os líderes do partido vão decidir sobre a expulsão do governador interino, Paulo Octávio (DEM). Fraga disse que fica no governo do DF pelo menos até o dia da reunião.


Na semana que o governador afastado José Roberto Arruda (ex-DEM, sem partido) foi preso, o DEM afirmou em nota que todos os seus filiados deveriam deixar o governo.

O presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia, convocou para a quarta-feira a reunião da Comissão Executiva Nacional do partido. De acordo com Rodrigo Maia, na data serão analisadas todas as propostas de desfiliação do governador em exercício do DF, Paulo Octávio (DEM). Paulo Octávio já informou que deixará o partido antes do processo de expulsão.

Fraga falou sobre a decisão do DEM antes de entrar para uma reunião com o governador interino. Paulo Octávio se reúne neste sábado com os deputados distritais. Segundo o secretário, o assunto da reunião não será os pedidos de impeachment contra Paulo Octávio que estão na Câmara Legislativa, mas sim a governabilidade.

Paulo Octávio assumiu o governo após a prisão de Arruda no dia 11 de fevereiro. O governador em exercício chegou a anunciar que renunciaria ao cargo, mas recuou.

Arruda está preso desde o dia 11 de fevereiro na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. O STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinou a prisão temporária de Arruda por uma suposta tentativa de suborno do jornalista Edmilson Edson dos Santos, conhecido como Sombra.

Sombra é uma das principais testemunhas do inquérito que investiga um suposto esquema de pagamento de propina dentro do governo do DF. Ele é apontado pela PF como o responsável por incentivar o ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, a renunciar o esquema.

O escândalo que resultou na prisão de Arruda começou no dia 27 de novembro de 2009, quando a PF deflagrou a operação Caixa de Pandora. No dia foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão, quando foram apreendidos mais de R$ 700 mil nas casas e gabinetes de políticos supostamente envolvidos no esquema.
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