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Domingo, 19 de maio de 2024

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Vereador carioca preso pede licença de 120 dias da Câmara para manter gabinete

O vereador carioca e sargento do Corpo de Bombeiros Cristiano Girão Matias (PMN), preso em dezembro do ano passado sob acusação de formação de quadrilha, extorsão e lavagem de dinheiro, pediu licença de 120 dias da Câmara dos Vereadores do Rio a partir deste mês. Sem cessar o funcionamento de seu gabinete, que fatura em média R$ 120 mil mensais, o parlamentar teve a dispensa decretada no Diário da Casa na última sexta-feira (19).


O vereador usou o mesmo artifício do ex-vereador Jerônimo Guimarães Filho (PMDB), o Jerominho, acusado de chefiar a milícia denominada Liga de Justiça na zona oeste do Rio junto com seu irmão, o ex-deputado estadual fluminense Natalino Guimarães. A justificativa de licença de Girão chamou a atenção de outros parlamentares da Casa.

"Em vista da impossibilidade momentânea de comparecimento às sessões legislativas, ocasionada por um édito prisional teratológico e despido de base empírica, venho requerer licença...", informou Cristiano Girão no Diário da Casa.

No último dia 2, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou o pedido de liberdade provisória ao vereador. Ele também responde a uma ação civil pública por enriquecimento ilícito, além de ser suspeito de integrar uma milícia em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio.

A Folha Online entrou em contato com os advogados do vereador na tarde desta segunda-feira, mas ainda não teve retorno. Em dezembro do ano passado, os advogados de Girão afirmaram que ele nega todas as acusações e diz que não tem nenhum envolvimento com a milícia.

Provas criminais

O mérito do pedido de liberdade do vereador ainda será julgado pela Sexta Turma do STJ. No habeas corpus apresentado ao órgão, a defesa do político alega que não haveria fundamentação na decisão que decretou sua prisão. De acordo com o pedido, não teria sido descrito de que maneira a liberdade do vereador representaria ameaça à sociedade.

Para o Tribunal de Justiça do Rio, Girão deve continuar preso por haver provas evidentes de sua participação em infrações penais graves, além da utilização de armas e infiltração de seus comparsas no poder público.
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