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Sexta-feira, 10 de maio de 2024

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R$ 14 milhões

‘Sonho’ da ZPE completa 20 anos no Estado e pode sair do papel

Foto: Thalita Araújo/OD

‘Sonho’ da ZPE completa 20 anos no Estado e pode sair do papel
A primeira Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Mato Grosso tem o lançamento de sua primeira etapa nesta segunda-feira (1º), após vinte anos desde que a criação da zona foi autorizada. O investimento desta fase, que prevê obras em apenas 30% de toda área de mais de 240 hectares, é de R$ 14 milhões.


“O dinheiro tem que vir do Estado”, ressalta o empresário Mauro Mendes, presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) onde, pela manhã foi apresentado o projeto da ZPE, com a presença do setor da indústria e demais setores econômicos, o prefeito de Cáceres, Túlio Fontes (DEM), e outros interessados.

O presidente da Associação Brasileira de ZPE (Abrazpe), Helson Braga, ressalta que Mato Grosso e o Brasil estão entrando na zona com mais de duas décadas de atraso. “Não adianta ficar com o questionamento ‘será que vai dar certo?’. Claro que vai. Tem dado certo há tempos no mundo todo, então, claro que vai funcionar aqui também”.

De acordo com Adilson Reis, presidente da Administradora da Zona de Processamento de Exportação de Cáceres (Azpec), já existem seis cartas de intenção de empresas interessadas em se instalar no empreendimento e, na audiência que acontece na tarde de hoje na Assembleia Legislativa do Estado para discutir o assunto, mais sete empresas irão apresentar suas cartas.

Reis afirma que esse é um número bom de empresas para começar, apesar de pequeno, e faz uma comparação. “A ZPE é como um Shopping Center. Tem as lojas-âncora, que chegam primeiro. Depois, não dá para quem quer”, brinca.

A ZPE de Mato Grosso

A Zona de Processamento de Exportação (ZPE) está localizada em um terreno de 2 milhões e 400 mil metros quadrados nas margens da Avenida dos Ramires, em Cáceres, segundo informações da assessoria.

Empresas com vocação exportadora poderão se instalar e vender no mercado externo os produtos produzidos no Estado, utilizando a mão de obra local, sem ter que arcar com uma série de impostos federais. Ganharão assim mais competitividade no disputado comércio exterior.

As empresas que se instalarem no espaço terão suspensas, por 20 anos, a cobrança do Imposto de Importação, Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Contribuições para o Fundo de Marinha Mercante e PIS/Cofins-Importação (inclusive a que incide sobre máquinas e equipamentos).

Podem ainda ganhar isenção de 75% no Imposto de Renda e descontos no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Com estes incentivos, vão produzir gastando menos, ganhando maior fôlego para ajustar os preços de maneira mais atraente para captar compradores fora do País.

Em Cáceres, o terreno é da Secretaria de Indústria e Comércio do Estado (SICME), e o gerenciamento do programa é da Administradora da Zona de Processamento de Exportação de Cáceres Sociedade Anônima (AZPEC S.A.), empresa de capital misto que tem entre os seus principais acionistas o Governo do Estado.
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