Para combater a crescente da violência em Cuiabá e Várzea Grande, secretário adjunto de Segurança Pública. coronel Monteiro de Moraes anunciou uma nova política de segurança pública para tentar controlar a criminalidade: a Compatibilização de Área. Nesse novo método de trabalho, as duas cidades serão divididas várias áreas, as quais serão entregue a unidades de ação conjunta da Polícia Judiciária Civil (PJC) e da Polícia Militar (PM).
Os índices criminais de 2010, das duas cidades, crescem vertiginosamente se comparados aos do ano de 2009, conforme divulgou o Olhar Direto. Em Várzea Grande os homicídios cresceram em 100% e os roubos a motocicletas aumentara mais de 60%. Em Cuiabá, os homicídios se elevaram em pouco mais de 20% e os furtos de automóveis em 63%.
Em um exemplo hipotético, Cuiabá seria dividida em quatro macro-regiões, as quais a responsabilidade seria entregue a uma equipe comandada por um tenente-coronel da PM e um delegado da PJC. Cada macro-área ainda seria subdividida em diversas células e a responsabilidade por elas entregue a militares e agentes, os quais deverão agir em conjunto.
Segundo Moraes, dessa forma será possível aperfeiçoar o trabalho das duas corporações e também facilitará nos momentos de cobrança. “Se os resultados de uma área não forem satisfatórios, vamos perguntar aos responsáveis o que falta. Se forem homens, daremos homens. Se forem viaturas, daremos viaturas. Se mesmo assim não der resultado, ceifaremos quem não trabalha direto”, pontuou o coronel.
Além disso, Moraes explica que a divisão das duas cidades em um verdadeiro mosaico facilitará no momento de focar na solução de determinadas áreas, respeitando as diferenças culturais dos diversos pontos da cidade. “Poderemos estabelecer metas, objetivos e premiações. Tudo de acordo com as estatísticas e resultados”, conclui.
Moraes afirmou que deseja implantar a Compatibilidade de Área. Entretanto, os estudos sobre as áreas nas quais as duas cidades deverão ser divididas e subdivididas, o qual estará pronto ainda em março, pode ‘exigir’ a implantação de novas delegacias e batalhões, consumindo mais tempo. “Quero colocar isso em prática no dia primeiro de abril, mas posso ter que esperar mais”, conclui o coronel.
