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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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Câmara intervêm e PNEs terão mais 180 dias de isenção

O presidente da Câmara Municipal de Rondonópolis, vereador Hélio Pichioni (PR), se reuniu na tarde desta terça-feira (02) com o presidente da Federação das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros dos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia (Fetramar), João Rezende Filho, para tratar da ação movida pela entidade que levou à suspensão de gratuidades no transporte coletivo do município. Do encontro ficou definido que as pessoas portadoras de necessidades especiais (PNE) continuarão com o passe gratuito por mais 180 dias.


A liminar favorável do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) derrubou nove leis e cerca de seis mil pessoas perderam o benefício.“A preocupação da Câmara é principalmente com as pessoas com necessidades especiais, em sua maioria carentes e que dependem do transporte coletivo para fazer algum tratamento”, afirmou Pichioni, que solicitou a reunião entre a Câmara Municipal e a Fetramar.

Pichioni afirmou que “a Câmara vai recorrer da decisão do TJMT e acredita que a justiça manterá a gratuidade aos PNEs, assim como dos idosos, mas caso isso não ocorra os deficientes que necessitam de ajuda não ficarão desamparados”.

Rezende explicou que ingressou com a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) por uma questão de excessos de gratuidade. Apenas a concessionária e os usuários pagantes assumem os custos de todos os benefícios. “A decisão foi tomada em municípios dos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia, não é apenas em Rondonópolis. A Fetramar está aberta ao diálogo”, diz João.

Preocupado com a falta de assistência às pessoas portadoras de necessidades especiais, Resende, em acordo com Pichioni, concordou em prorrogar a gratuidade aos PNEs. Para as demais categorias que tiveram a isenção cortada, as carteiras serão suspensas na próxima quinta-feira, 4 de março. “Com esse prazo de 180 dias a Prefeitura pode providenciar auxílio a quem necessite”, avaliou Rezende.

O presidente da Associação de Deficientes Físicos de Rondonópolis, Deusdete Miranda, esteve no encontro e demonstrou preocupação com a liminar, pois a suspensão da gratuidade no transporte compromete o orçamento e o tratamento de alguns deficientes.

“Há caso de pessoas que gastam cerca de 50% do pagamento em remédios, assumir mais a despesa de transporte comprometerá a renda familiar. Tendo em vista que dependendo da deficiência a pessoa precisa pegar ônibus pelo menos três vezes por semana para se tratar”, comenta Deusdete. As informações são da assessoria.
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