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Segunda-feira, 20 de maio de 2024

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Rondonópolis protocola saída do Consórcio de Saúde

Desde esta quarta-feira (3) Rondonópolis não faz mais parte do Consórcio Regional de Saúde. A saída do município, discutida desde o ano passado, foi protocolada ontem pelo secretário municipal de Saúde, Valdecir Feltrin, que classificou a relação com o órgão “tão ruim quanto a que é mantida com a Secretaria de Saúde do Estado”.


A declaração foi enviada através de uma nota à imprensa. Nela, o secretário afirma ainda que o consórcio é um apêndice da Secretaria de Saúde do Estado e atualmente atende um determinado segmento político. Na opinião do secretário, Rondonópolis que é o município referência e repassava cerca de 40% dos recursos do consórcio, deveria ter uma participação maior nas definições das ações do órgão.

Feltrin avalia que o consórcio adota uma política que dá privilégio a alguns municípios, em detrimento de outros. No entanto, o secretário anuncia, através da nota, que a cidade pode voltar a integrar o grupo daqui alguns meses, dependendo das mudanças que devem ocorrer no Estado nesse período.

Segundo o texto, além das dificuldades com o consórcio, o secretário aponta outro entrave para o sistema de saúde pública na cidade, gerado pela atitude do Governo do Estado de deixar de atender alguns serviços. Ele cita o exemplo da pediatria e traumatismo de face e ortopedia que o Hospital Regional suspendeu e o Pronto Atendimento Municipal teve que criar condições para garantir o atendimento à população.

Feltrin e o prefeito José Carlos do Pátio reconhecem o consórcio como uma ideia boa. Eles acreditam que o consórcio agiliza o sistema de saúde e permite arranjos de gestão. “O consórcio é uma ideia boa que é defendida inclusive pelo Ministério da Saúde. Quando pudermos ter uma participação justa dentro do consórcio, deveremos restabelecer o bom relacionamento com o órgão, e facilmente poderemos voltar”, assegura Feltrin.

Pacto com pequenos

O secretário Valdecir Feltrin explica que Rondonópolis vai deixar o consórcio, mas mantém o apoio aos pequenos municípios vizinhos. A proposta é ampliar a oferta e fazer a pactuação com as cidades vizinhas para disponibilizar os serviços que o consórcio não garante. “Reafirmo que vamos continuar sendo referência e o pequeno vai ser atendido por Rondonópolis normalmente”, afirma. O consórcio atenderá os pacientes de Rondonópolis agendados até o dia 12 de março.

Polêmica

A polêmica entre o órgão e a prefeitura de Rondonópolis teve início em junho do ano passado, quando a cidade foi excluída do grupo porque o prefeito José Carlos do Pátio não repassou os valores devidos durante três meses, totalizando uma dívida de R$ 207 mil. Após o pagamento da conta, os serviços que fazem parte do consórcio foram restabelecidos mas o imbróglio continuou porque a administração tinha a intenção de coordenar o órgão mais de perto. Com informações da assessoria.
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