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Sábado, 20 de julho de 2024

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Japão e Austrália se enfrentam em reunião sobre caça às baleias

Foto: Reprodução

Japão e Austrália se enfrentam em reunião sobre caça às baleias
Um ex-primeiro-ministro neozelandês pediu a adoção de um compromisso para as normas mundiais sobre a caça às baleias, no reinício, nesta quarta-feira (3), de uma conferência internacional sobre o tema, na Flórida.


Austrália e Japão, cujas relações ficaram tensas na véspera por causa de divergências, tiveram nesta quarta-feira uma segunda rodada de reuniões a portas fechadas em St. Pete Beach, balneário da costa da Flórida (sudeste dos Estados Unidos).

Ex-primeiro-ministro da nova Zelândia pediu a adoção de um compromisso para as normas mundiais sobre a caça às baleias
Os participantes do encontro estudam uma proposta que permita a Japão, Noruega e Islândia caçar os cetáceos abertamente --apesar de existir desde 1986 uma moratória contra a caça comercial da espécie--, mas que teria como objetivo reduzir o total de capturas nos próximos dez anos.

Geoffrey Palmer, ex-primeiro-ministro da Nova Zelândia --país contrário à prática-- e que ajudou a redigir o compromisso da Comissão Baleeira Internacional (CBI), reconheceu que a proposta "não vai agradar todas as nações".

"Não é possível. É um compromisso", disse Palmer, de acordo com um texto publicado após a reunião. "As duas partes terão que fazer um sacrifício", reforçou.

A Austrália, que também se opõe à caça de baleias, já anunciou que o compromisso é inaceitável e o Japão insinuou que não está satisfeito com seus termos.

O Japão mata centenas de baleias ao ano no Oceano Antártico, o que causa repulsa na opinião pública da Austrália e Nova Zelândia, onde o avistamento de baleias é um passatempo popular.
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