O corregedor geral do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargador Manoel Ornellas, avalia que a imagem do Poder Judiciário não ficou abalada após a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que aposentou compulsoriamente dez magistrados. “A imagem não pode ser abalada por qualquer deficiência em sua administração”, sustenta Ornellas em entrevista ao Olhar Direto.

 Ornellas está no cargo há um ano e avalia que a decisão do CNJ implica apenas a três desembargadores e sete juízes, não diretamente a todos os magistrados do Estado.

Questionado sobre os trabalhos desenvolvidos e à forma como se darão, a partir de agora, o desembargador foi prático: “trabalharemos normalmente”. O desembargador  assumiu a função de corregedor na gestão do ex-presidente do TJ, Mariano Travassos, um dos que tiveram a aposentadoria decretada pelo CNJ. 

Se a disciplina do Conselho foi correta ou não, o corregedor se restringiu em dizer apenas que as decisões devem ser cumpridas. “Eu que sou acostumado a tomar decisões todos os dias, penso que é preciso respeitar e cumpri-las”, disse.

Eleições

Na eleição para o novo presidente do Tribunal realizadas na quarta-feira (03), Ornellas questionou o critério de antiguidade, alegando que a lei prevê ao Poder eleger seu presidente pelo voto secreto da maioria dentre os membros mais antigos.