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Quarta-feira, 22 de maio de 2024

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VIOLÊNCIA

caso Lamour: Para delegado líder é a evolução do crime

O comandante da quadrilha responsável pelo assassinato dos donos do motel Lamour, em setembro de 2009, Jeferson Cesar Amaral Silval, 26, é considerado pelo delegado Silas Tadeu Caldeira como um "símbolo da evolução do crime". Além deste delito, 'Jefinho', como é conhecido,  também é responsável por  um seqüestro em Chapada dos Guimarães e outros crimes violentos.


“Detive Jefinho várias vezes durante sua adolescência, era o típico ‘ladrãozinho mão leve”, relembra o delegado. Atualmente, o delinquente ditava as ordens ao bando de dentro da prisão, inclusive, com diversas orientações violentas.

O chefe da quadrilha orientava os comparsas a ‘sangrar mesmo’ qualquer um que resistisse aos assaltos. “Quem está envolvido com crimes perde todos os conceitos de moralidade”, pontuou o delegado.

De acordo com o delegado, é comum que os criminosos se habituem a essa vida e percam o sentido do trabalho honesto. “É comum ouvir aqui que eles não querem ter que aguentar patrão para ganhar um salário mínimo no fim do mês. Ao invés de trabalhar todos os dias eles fazem um ‘servicinho’ e pronto”

O bando

Das entranhas do Presídio Central de Cuiabá, Jefinho e Orlando Marques de Brito, 35, de dentro da cadeia, tomava todas as decisões do bando. Entre elas, qual seria a próxima atividade da quadrilha. Em liberdade, Reginaldo Pereira da Silva, 36, trabalhava como ‘braço armado’ dos líderes da quadrilha. Cabia a ele arregimentar pessoas para cometer os crimes e executar os planos.

Joice Ferreira de Miranda, 23, namorada de Jefinho, auxiliava alguns crimes, tendo função de destaque no caso do motel Lamour. Na ocasião, ela trabalhava de camareira no estabelecimento e repassava informações para os líderes do bando. Inclusive, o latrocínio em questão só teria acontecido porque ela ‘ficou sabendo’ da existência de um cofre no quarto dos donos do motel.

A prostituta de programa Edimara de Almeida, 21, entrou num dos quartos do motel com um integrante do bando para ajudar a disfarçar a entrada da gangue no estabelecimento. O inquérito aponta a acusada como membro da quadrilha, mas ela nega e afirma ter sido apenas contratada para um programa, sem saber das reais conseqüências.

Walisson da Silva Fernandes, 21, também participou do crime e, segundo o delegado, já confessou ter sido o autor das duas execuções. Ele seria preso na noite de segunda-feira (8), após uma audiência no Fórum, contudo ele faltou à sessão e continua foragido.

Outro participante do crime do motel Lamour, Julianderson Rondon do Vale Silva, 19, também está foragido. Os investigadores teriam descoberto que ele trabalha em uma grande empresa de bebidas de Várzea Grande, mas tiveram a informação negada pela gerente do comércio.

Ataídes Almeida Campos, 40, Edson Ferreira de Souza, 30, Márcio Quintino de Campos 29, e Elias Filho do Carmo, 22, também participaram das outras ações realizadas pelo bando e também estão presos.
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