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Segunda-feira, 30 de setembro de 2024

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Vereador acredita que estudantes estão sendo pressionados

O vereador líder do PR na Câmara Municipal, Mohamed Zaher, acredita que os estudantes que representam a categoria nas discussões do passe livre estudantil no município estão sendo pressionados pelo Executivo municipal a aceitarem as propostas do projeto original que concede o benefício com diversas restrições.


De acordo com o parlamentar, na segunda-feira (8) foi realizada uma reunião entre os representantes da União Municipal dos Estudantes Secundaristas (Umes), SOS Rondonópolis e DCE da UFMT com o prefeito José Carlos do Pátio (PMDB). Mohamed reclama de não ter sido chamado para participar do encontro. “Eu não fui convidado, nem sabia da reunião. E foi uma reunião de ditadura, de pressão”, ressaltou durante entrevista a uma emissora de TV local, nesta manhã.

Há dez dias uma audiência pública foi realizada por requerimento da Comissão de Educação da Câmara Municipal, a qual é presidida por Mohamed Zaher, onde foram colocados em votação todos os itens do projeto do Executivo. Na ocasião, mais de 500 estudantes votaram contra as restrições, entre elas de renda familiar média de 0,7 salário mínimo e distância mínima de 2,4 mil metros da unidade escolar.

“Fiz uma audiência porque defendo a democracia. Quando vaiaram um aluno que defendeu o projeto do Executivo até pedi para que respeitassem a opinião de todos. E agora fazem uma reunião de pressão aos alunos e não avisam ninguém”, pontuou.
Zaher também criticou a discussão em torno do passe livre, com relação à tentativa do prefeito de implantar o benefício com restrições, sob a justificativa de que o recurso disponível de R$ 1,2 milhões não poderá atender a categoria se houver muitas modificações no projeto.

“Isso é incompetência. Porque não planejaram isso antes? Todo candidato tem um planejamento de campanha, de governo. Então ele que venha a público para dizer eu errei, eu não tenho condições de dar o passe, me perdoem, não vou fazer mais isso”, opinou o vereador sobre a promessa de campanha.

Mesmo sem acordo sobre todos os itens, principalmente quanto ao limite de renda, entre os vereadores da posição e oposição, o projeto do passe livre vai à votação na tarde de hoje, durante a sessão legislativa da Câmara. Na tarde desta terça-feira (9), na reunião da ordem do dia do Legislativo, vereadores e representantes dos estudantes não chegaram a um acordo sobre o limite de renda.

Fim da gratuidade

Outra denúncia feita pelo republicano é de que o fim da gratuidade da passagem de ônibus para mais de seis mil usuários em Rondonópolis seria um acordo entre o prefeito e a empresa Cidade de Pedra. O fim da gratuidade, que atinge portadores de necessidades especiais e outras categorias em três estados, ocorreu através de uma ação movida pela Federação das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros dos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia (Fetramar).

De acordo com Zaher, a medida deu mais chances do prefeito conseguir acertar o valor de R$ 0,50 para o passe estudantil com a empresa concessionária. “Tudo indica que é isso mesmo, que tem mão da prefeitura sim. Para mim houve negociação entre quatro paredes sobre isso”, enfatizou.
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