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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

Notícias | Política BR

Depois de três meses parada, CPI da Câmara do DF aprova plano de trabalho

Após três meses de paralisia, a CPI da Corrupção da Câmara Legislativa do Distrito Federal promete dar um novo ritmo aos trabalhos, começando a ouvir na próxima semana empresários que são suspeitos de envolvimento no esquema de arrecadação e pagamento de propina que envolve o governador afastado e preso, José Roberto Arruda (sem partido), assessores e deputados distritais.


O primeiro depoimento marcado é de Gilberto Lucena, proprietário da Linknet, uma das empresas de informáticas suspeitas de envolvimento no esquema de corrupção.

Os deputados ainda vão tentar acelerar o depoimento de Durval Barbosa, delator do esquema que ficou conhecido como mensalão do DEM de Brasília. Na quarta-feira, os parlamentares vão procurar o diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Correa, para pedir a liberação de Barbosa, que está sob proteção policial. A expectativa dos parlamentares é realizar o depoimento na quinta-feira, se houver autorização da PF.

De acordo com o plano de trabalho, que foi aprovado nesta segunda-feira pela CPI, as investigações da comissão devem terminar no dia 18 de junho. Portanto, serão três meses para investigar 18 anos de contrato do GDF (Governo do Distrito Federal) que estão sob suspeita.

"A CPI é extremamente ampla, mas vamos tratar de todos os assuntos inquérito 650 [do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que investiga o esquema de propina], mas sem prejuízo par as demais investigações. Vamos tratar de tudo que tiver relação com o desvio de recursos públicos", disse o relator, deputado Paulo Tadeu (PT).

Ao todo, segundo o relator, são 108 pessoas e 41 empresas citadas no esquema de corrupção. Entre os nomes estão, participantes do esquema, testemunhas e outras apenas citadas.

Em depoimento ao Ministério Público Federal, Durval Barbosa acusou a Linknet de ser uma das principais financiadoras da campanha do governador afastado e preso. A Linknet registrou R$ 2.011.922,14 em doações nas últimas eleições a candidatos do Distrito Federal e Goiás.

Em um vídeo gravado por Durval, Lucena reclama do preço da propina. "É duro mais que 4 ou 5%", disse ao delator do esquema.
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