Os eventos esportivos previstos para a cidade do Rio de Janeiro, como os Jogos Mundiais Militares, em 2011, a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas de 2016 poderão ser prejudicadas se o estado perder as receitas dos royalties da exploração do petróleo de gás. A avaliação é do presidente do Sindicato das Empresas de Informática do Rio de Janeiro (Seprorj), Benito Paret, uma vez que o governo tem pautado o seu orçamento e seu programa de investimentos nos recursos dos royalties.
“Todas as atividades que o Rio de Janeiro vai desenvolver, inclusive em função dos megaeventos (esportivos) que vêm pela frente, são considerando que a receita da exploração do petróleo e gás é fundamental. Perder os royalties não apenas afeta o dia a dia do orçamento do Rio de Janeiro, no seu custeio, investimento e tudo o mais, como, principalmente, coloca em risco aquilo que é uma conquista para o Rio de Janeiro e o país”, disse.
Na próxima quarta-feira (17), o governo fluminense realiza na Candelária, no centro da cidade, ato público contra a emenda do deputado Ibsen Pinheiro, que retira do estado do Rio mais de R$ 7 bilhões por ano em royalties do petróleo.
O presidente do Seprorj afirmou que, no final, a emenda de Ibsen Pinheiro acaba afetando também as empresas fluminenses de tecnologia da informação (TI). “Todos nós sabemos que boa parte do resultado dos investimentos feitos a partir dos royalties vai acabar beneficiando a indústria de TI do Rio de Janeiro, com certeza. E a ameaça contra os eventos vai criar sérias dificuldades para todos, inclusive para a área de TI”.