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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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MOBILIZAÇÃO

Servidores de Sinop pedem reajuste de 15% e prefeitura dá 4%

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Sinop reúne seus filiados nesta sexta-feira (19), no salão da igreja São Francisco de Assis, na avenida dos Ingás, em assembléia geral, para começar a discutir as estratégias para conseguir reajuste salarial e melhorias nas condições de trabalho.


Os trabalhadores pedem 15% de aumento e a prefeitura sinaliza com a inflação do período, que seria em torno de 4.11%. Além do reajuste acima dos dois dígitos porcentuais, os servidores também cobram a implantação do Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS), pedem aquisição de equipamentos de segurança para determinados cargos e, condições adequadas de trabalho.

Enquanto Poder Executivo e entidade sindical não se entendem sobre o aumento, os sindicalistas se organizam para começar a traçar estratégias de negociação, caso o prefeito Juarez Costa (PMDB) não avance na proposta. Na última sexta-feira (12), à noite, foi formado um grupo de trabalho, conforme explicou, ao Olhar Direto, o presidente do Sindicato, Adriano Perotti.

“O grupo de trabalho é composto por cerca de dois ou três servidores de cada secretaria. O objetivo é que eles levem aos funcionários de suas pastas informações de quanto a prefeitura gasta com folha de pagamento, especificando o valor com comissionados e a quantia de nomeados, que na visão do sindicato é muito alta”.

Uma das reclamações da entidade sindical é que a prefeitura parece estar “protelando” o encontro com os servidores. Como estamos em ano eleitoral, tais reajustes devem ser definidos até seis de abril, 180 dias antes da eleição. Perotti disse que esse tempo “apertado” dificulta as negociações.

“Protocolizamos um pedido de reunião ainda no final de fevereiro e ainda não fomos atendidos. Estávamos com previsão para ser confirmada esta semana o primeiro encontro com Juarez para falar de reajuste.. Ao que parece, o prefeito está retardando o começo das discussões, para dificultar as negociações”.

O presidente sustenta que os servidores não vão aceitar reajuste baseado apenas na inflação. “Ano passado não fomos atendidos e o prefeito concedeu somente o que ele quis, 6.48%. Neste ano, é consenso entre os servidores municipais de que o aumento salarial terá que ser pelo menos próximo aos 15%.”

O grupo também vai começar a planejar ações futuras, caso as negociações com o prefeito não tenham sucesso. De acordo com o presidente, são grandes as chances de acontecer greve geral no município caso o Poder Executivo esteja irredutível em conceder aumento a contento.

Segundo Perotti, a maioria dos servidores estão insatisfeitos com os ganhos mensais. “Citando alguns exemplos, uma merendeira está recebendo, bruto, cerca de R$ 560 e, gari, cerca de R$ 610”.
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