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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

Notícias | Cidades

CASO KAYTTO

Edson Alves Delfino é condenado a 35 anos por abusar e matar Kaytto

Edson Alves Delfino, 31, foi condenado há 35 anos e três meses pelos crimes de atentado violento ao pudor, homicídio qualificado e ocultação de cadáver do garoto Kaytto Guilherme do Nascimento, de 10 anos. O júri que condenou o réu foi composto por cinco mulheres e dois homens.


O tribunal de júri que começou as 8h30 da manhã de hoje (25) se estendeu durante todo o dia terminou as 21h52, tendo como desfecho a condenação do réu. O Ministério Público, representado pelo promotor João Gadelha, durante todo o julgamento defendeu a tese de que Édson teria sim premeditado o crime e que seria um erro deixar o acusado voltar às ruas.

Réu

Durante depoimento Edson reafirmou a tese de que tem problemas mentais e insistiu que o crime não foi premeditado. Em meio aos questionamentos do promotor o réu por várias vezes entrou em contradição sobre como teria acontecido o crime.

Num primeiro momento o servente afirmou que teria forçado o garoto a tirar a roupa e após ter praticado o ato sexual, o próprio Kaytto teria se vestido. Porém em um segundo momento Édson disse que após ter dado uma “gravata” no menino e cometido o ato Kaytto teria desmaiado.

Em meio a perguntas e respostas por vários momentos o acusado disse não saber explicar o porquê teria abusado sexualmente o garoto e que só o matou porque Kaytto teria dito que contaria tudo ao pai.

Pai

Visivelmente emocionado, o contador Jorgemar Luiz Silva Pinto, pai de Kaytto, chorou muito durante seu testemunho. Em dado momento a promotoria pediu que o contador desse um conselho aos pais que estavam presente no julgamento.

Em meio a lagrimas Jorgemar disse que durante toda a vida orientou os filhos a tomarem cuidado com estranhos, porém que a pedofilia é cometida por pessoas próximas e os pais devem estar atentos a isso. “Infelizmente a profissão desse indivíduo (Édson) é isso e ele é muito bom no que faz”. Durante todo o depoimento o contador se referia ao réu como indivíduo, afirmando que não conseguia nem pronunciar o nome do culpado pela morte de seu filho.

Contradições

Em seu depoimento Jorgemar, afirmou que Édson teria premeditado o crime uma vez que o dono de uma padaria próxima ao ponto de ônibus onde o acusado teria pegado o menino, disse que por várias vezes Édson passava pela padaria no período da manhã e ficava observando o ponto.

Questionado sobre se realmente teria estado na padaria o réu disse desconhecer o lugar e que só passava pela região do Paiaguás porque estava trabalhando na casa de um advogado no bairro Verdão e como seguia para casa de uma tia no bairro Ouro Fino, cortou caminho para desviar de possíveis barreiras policiais que teriam na Avenida do CPA.

Defesa

Durante todo o julgamento o defensor público, Altamiro Araújo buscou defender a tese de que Édson sofre de problemas psicológicos e não deve ser considerado um preso normal, mas sim encaminhado para um manicômio.

Como justificativa o defensor usou a história de vida do acusado. Édson perdeu os pais aos três anos de idade e foi adotado. Aos nove anos ele foi violentado sexualmente e somente aos 11 anos o réu ficaria sabendo do fato de ser filho adotado, quando os pais adotivos estariam se separando.
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