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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

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Corpos

Situação precária no IML de Barra provoca demora na liberação

A falta de iluminação no Instituto Médico Legal (IML) de Barra do Garças tem atrasado por horas a liberação do corpo. A família do pedreiro Nilvan Tavares Freitas, 48, aguardou pouco mais de 16 horas para ter em mãos o laudo de necropsia e causa-morte e poder realiza o velório.


Há casos ainda que a demora pode ser ainda maior, principalmente à noite. Os médicos-legistas estão se negando a fazer exames à noite alegando que a iluminação é precária na sala de exames do IML.

A família de Nilvan enfrentou toda essa situação no sábado (20). O pedreiro morreu em um acidente de moto no trevo de Aragarças (GO) na madrugada de sexta-feira (19) e faleceu no sábado, porém chegou ao IML às 18h, horário em que já não havia mais legista para atender.

O irmão de Nilvan, Edvaldo Tavares Freitas, informou que a família procurou o médico-legista de plantão Chun En Lay Paes Leme que informou a impossibilidade de atender o exame à noite e disse que existe uma portaria nacional que assegura esse direito do legista. “Se existe a lei então que as autoridades coloquem mais lâmpadas no IML”, disparou Edvaldo.

Edvaldo disse que além da dor de ver o irmão morto, um sentimento de revolta misturado com impotência atingiu a família durante o final de semana. Vários parentes se deslocaram de Ribeirãozinho, Rondonópolis e do interior de Goiás e somente puderam velar o corpo no domingo depois do meio-dia.

O médico-legista e patologista Chun En Lay confirmou ao Olhar Direto que existe essa portaria, a qual assegura ao profissional legista emitir os laudos em condições de trabalho favoráveis. Segundo ele, a direção do IML tem conhecimento da precariedade da iluminação da sala de exames que precisa de uma iluminação especializada. O patologista acrescentou outro aspecto que há situações onde os corpos precisam aguardar pelo menos seis horas para começar os exames causando esse embaraço com familiares.

Recentemente uma família de Torixoréu passou o mesmo constrangimento com um jovem que morreu asfixiado dentro de um carro. O corpo dele chegou por volta das 18 horas de domingo, mas somente foi liberado para translado às 11 horas e o seu velório aconteceu a partir das 14 horas.
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