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Sábado, 04 de maio de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Em dez anos, população com plano de saúde cresce 1,8 ponto percentual

Entre 1998 e 2008, o percentual da população com acesso a planos de saúde passou de 24,5% para 26,3%. O crescimento de 1,8 ponto percentual foi divulgado nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice faz parte do suplemento de Saúde da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2008.


O aumento, ainda de acordo com o levantamento, se deu principalmente na área rural, onde o índice passou de 5,8% para 6,7%, em dez anos. Na área urbana, as taxas foram, respectivamente, de 29,2% e 29,7%, no mesmo período. No Sudeste (35,6%) e no Sul (30%) os percentuais de pessoas com acesso a planos de saúde eram quase três vezes maiores que no Norte (13,3%) e Nordeste (13,2%).

Entre a população brasileira que dispunha de pelo menos um plano de saúde, em 2008, segundo a pesquisa, 77,5% das pessoas estavam vinculadas a planos de empresas privadas, e 22,5% a planos de assistência ao servidor público.

Já se levado em consideração o rendimento da população, o estudo aponta que apenas 2,3% das pessoas em domicílios com rendimento per capita de até um quarto do salário mínimo tinham plano de saúde, enquanto 82,5% dos que tinham rendimento acima de cinco salários mínimos tinham plano de saúde.

Programa Saúde da Família

Em 2008, entre os 57,6 milhões de domicílios do país, 27,5 milhões (47,7%) estavam cadastrados no Programa Saúde da Família (PSF). Nos domicílios cadastrados no PSF viviam 96,5 milhões de pessoas, ou 50,9% da população do país.

O Programa é formado por equipes multiprofissionais em Unidades Básicas de Saúde e acompanha as famílias em área geográfica delimitada, com ações de promoção, prevenção, recuperação, reabilitação e manutenção da saúde.

Segundo o IBGE, a Região Nordeste concentrava, em 2008, 35,4% do total nacional de domicílios cadastrados no programa, seguida por Sudeste, com 33,1%; Sul, com 16,5%; Centro-Oeste, com 7,6%; e Norte, com 7,4%.

A maior proporção de domicílios cadastrados, entre as cinco regiões, foi registrada no Nordeste, que apresentava 64,8% de seus domicílios cadastrados no PSF. Três Unidades da Federação tinham menos de um terço de seus domicílios cadastrados: Amapá (20,2%), Rio de Janeiro (17,4%) e Distrito Federal (11,2%).

Postos de atendimento

Os postos ou centros de saúde, segundo o levantamento, são os locais mais procurados pela população para atendimento médico. Mais de 56% da população vai aos postos para o serviço. Já o percentual de pessoas que procuravam por consultórios particulares foi de mais de 19%, em 2008, e pelo ambulatório de hospital, 11,9%.

As demais categorias (farmácia, ambulatório de clínica ou de empresa, pronto-socorro e agente comunitário entre outros), juntas, ainda de acordo com o levantamento, representavam 11,8% dos locais procurados.

Em 1998, os postos de saúde também eram os locais mais procurados para atendimento, preferido por 41,8% da população. O percentual de pessoas que procuravam por consultório particular era de 19,7%, e por ambulatórios de hospital, 21,5%, segundo o IBGE.
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