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Sábado, 04 de maio de 2024

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Show de jazz do diretor americano Woody Allen lota auditório em Roma

Woody Allen fechou na noite de quarta-feira (31) em Roma sua viagem pela Europa junto à New Orleans Jazz Band e demonstrou que a música é a sua melhor terapia...

Woody Allen fechou na noite de quarta-feira (31) em Roma sua viagem pela Europa junto à New Orleans Jazz Band e demonstrou que a música é a sua melhor terapia, com um recital que viajou às raízes do jazz e impressionou o público.


O cineasta tocou pela primeira vez no auditório de Roma, lotado com quase três mil espectadores curiosos para ver de perto como o gênio de Manhattan saboreia o timbre de seu clarinete, sua grande paixão.

É que Woody só faltou a sua reunião das segundas-feiras no café Carlyle da Madison Avenue, em Nova York, quando teve que viajar para Los Angeles para receber seu último Oscar, o que demonstra que sua faceta como músico vai além do hobby e é quase um tratamento necessário para apaziguar suas neuroses.

Ao menos foi o que ficou claro após o cineasta entrar no palco com sua habitual pose cabisbaixa e tímida, escondido atrás dos seus óculos de aros grossos, clarinete em mãos e se impor ao resto dos membros do grupo, que tomaram posições para protagonizar um espetáculo mais parecido a uma "jazz session" informal que com um grande concerto.

"Adoramos tocar, fazemos isso só para nos divertir e estamos impressionados que alguém queira nos ver. Simplesmente vamos tocar algo da música popular feita há alguns anos em Nova Orleans, portanto relaxem e desfrutem", sugeriu Allen.

Além da banda de Woody Allen, a New Orleans é um grupo de amigos que gosta das improvisações do jazz e sem medo de pôr voz nas peças mais famosas.

Greg Cohen (baixo), John Gill (bateria), Jerry Zigmont (trombonista), Conal Fowkes (piano) e Simon Wettenhall (trombeta) se atreveram a deixar de lado seus instrumentos para dar voz às deliciosas "Should I" ou "Basin Street Blues", uma homenagem aos inesquecíveis Frank Sinatra e Louis Amstrong.

Allen reconhece que se apoia em sua banda e que nunca foi capaz de ler uma partitura, mas esta noite demonstrou que aos 74 anos sente os compassos do jazz como quando empunhou um saxofone pela primeira vez aos 13, que mudaria pelo clarinete admirado por Sydney Bechet e George Lewis.

Talvez a Itália tenha que esperar outros seis anos para ver Allen com seu clarinete, mas para todo aquele que necessite tratamento a base de jazz, a próxima sessão será na segunda-feira em Madison Avenue, isso sim, com consumação obrigatória de 45 euros (cerca de R$ 107).
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