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Domingo, 05 de maio de 2024

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Polícia Federal conclui laudos de vídeos sobre suposto esquema de corrupção no DF

Os peritos da Polícia Federal concluíram os laudos dos vídeos apresentados pelo ex-secretário de Relações Institucionais do GDF (Governo Distrito Federal) Durval Barbosa, delator do suposto de esquema de corrupção, que resultou na prisão e cassação do ex-governador José Roberto Arruda (sem partido).


No entanto, a PF não divulgará o resultado das perícias do material apreendido durante a Operação Caixa de Pandora.

Ao todo, o Sepael (Serviço de Perícias em Audiovisual e Eletrônicos) do Instituto Nacional de Criminalística examinou 23 vídeos para fazer os laudos. A PF só deve divulgar as conclusões ao final das investigações.

De acordo com a PF, as técnicas de busca de edições usadas pelos peritos são as mais avançadas que existem. Para dar total garantia sobre as conclusões dos laudos, eles realizam um conjunto de técnicas em cada material analisado.

Com isso, poderão, em alguns casos, informar até mesmo a data em que alguns vídeos teriam sido produzidos. Os laudos foram encaminhados ao delegado responsável pelas investigações para serem anexados ao inquérito sobre o caso.

Depoimentos

A Polícia Federal deve concluir até a próxima terça-feira os interrogatórios da primeira fase do inquérito da Operação Caixa de Pandora.

Ontem, terceiro dia de depoimentos dessa etapa, três dos sete convocados falaram sobre o sistema de distribuição de propina no governo Arruda: o deputado distrital Rogério Ulysses (sem partido), o ex-deputado Júnior Brunelli (PSC), e o ex-corregedor do GDF (Governo do Distrito Federal) Roberto Giffoni.

Dos 34 convocados pela PF nesta semana, apenas 10 aceitaram falar sobre as denúncias de que teria sido montado um esquema de arrecadação e pagamento de propina. Outros quatro pediram para adiar os esclarecimentos e dois foram dispensados.

A única ausência registrada pela PF foi de Severo de Araújo Dias, que faltou ao depoimento e não apresentou justificativas.

Em depoimento ao Ministério Público, Durval Barbosa afirmou que Severo seria um "laranja" de Arruda na compra de um haras que teria custado R$ 492 mil.

A PF espera ouvir na próxima semana a deputada Eurides Brito (PMDB); Mariane Vicentine, ex-mulher de Arruda; o ex-deputado Pedro Passos e o empresário José Celso Gontijo, que solicitaram o adiamento.

Com esses depoimentos, o delegado Alfredo Junqueira deve concluir em até cinco dias seu relatório e encaminhar o material para o Ministério Público Federal e para o STJ (Superior Tribunal de Justiça).

A expectativa era de que, com o fim dos depoimentos, Arruda, preso há 49 dias, fosse colocado em liberdade por não oferecer mais risco para a colheita de provas do inquérito.

O cenário, no entanto, ainda é incerto porque Arruda ficou calado em seu depoimento, seguindo a orientação de seus advogados. O ex-governador reclamava que ainda não tinha apresentado sua versão dos fatos em mais de 180 dias de investigação e que foi preso sem ser ouvido.
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