O ponto facultativo desta quinta (1) para servidores públicos não vigorou para o secretariado estadual. A primeira reunião da gestão de Silval Barbosa (PMDB) ocorreu na véspera do feriado, no Palácio Paiaguás e durou aproximadamente quatro horas. Entre as deliberações do encontro, o governador recomendou “rigor absoluto na utilização de recursos” e a criação de uma espécie de Programa de Aceleração e Crescimento, o “PAC Saúde” e o “PAC Segurança Pública”.
“Definimos a coordenação de cada pasta e lançamos, para formalizar em breve, o ‘PAC Saúde’ e o ‘PAC Segurança’. Serão implantadas medidas estruturais para serem sentidas de imediato pela população”, antecipou o secretário da Casa Civil, Eder Moraes (ex Fazenda), coordenador do secretariado, de saída da Sala de Reuniões.
Conforme o porta-voz do governador, o objetivo do “PAC” é gerar o mais rápido possível resultados visíveis. “Vamos diminuir as filas nos hospitais, mutirões nos bairros e interior para que o cidadão sinta a diferença na ponta final, sintam a fila andar.Na segurança, vamos fazer com que o cidadão se sinta mais seguro”, promete Moraes.
Na segurança, o objetivo é “aumentar a sensação de segurança”. Segundo Moraes, os secretários de Saúde e Segurança Pública devem apresentar já na próxima segunda um pré-projetos das ações imediatas a serem executadas.
“É difícil porque existem muitos problemas em função da máquina ser muito extensa. Mas não vamos deixar o Estado retrair, vamos continuar gerindo com transparência, a todo o vapor”, respondeu, esquivando-se quando indagado se a criação dos PAC´s atestavam que saúde e segurança eram um problema no estado.
Além dos “pacotes”, outra novidade anunciada foi o sistema eletrônico que vai unir informações de todos os municípios de Mato Grosso na internet. “Um banco de dados com informações atualizadas e prospecção do que será feito”, explicou o secretário.
Como coordenador do secretariado, Moraes sinaliza que vai manter o “pulso firme”. “Vou convidar os demais secretários para estabelecer metas e objetivos das respectivas pastas. Medir indicadores e cobrar efetivamente aquilo que está planejado”.
O secretário antecipou que um sistema na web interligará todas as secretarias à Casa Civil. O projeto prevê também que todos os 141 municípios estejam conectados. A data que o sistema entrará em vigor ainda não foi divulgada.
