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Sábado, 27 de julho de 2024

Notícias | Economia

Vila Rica apostará em lucro que vem do látex

Uma atividade típica da Amazônia, a extração do látex da seringueira tem por característica ser de floresta tropical e servir como proteção ao meio ambiente, tanto no seqüestro de carbono da atmosfera quanto na produção de borracha natural. Foi pensando nisso que o prefeito de Vila Rica e presidente do CIDESA do Norte Araguaia, Naftaly Calisto da Silva (PMDB), resolveu adotar a cultura de seringueira a partir deste ano. O anúncio foi feito na segunda-feira (02.02) em reunião com os superintendentes do MT Regional e a equipe da Secretaria de Desenvolvimento Rural (Seder/MT).


O projeto terá a participação direta do Governo do Estado que vem estimulando a cultura, a fim de participar do esforço mundial de seqüestro de carbono da atmosfera através do Programa MT Floresta. Segundo o prefeito Calisto, a parceria entre os municípios com o Estado por intermédio do MT Regional, será vital para o desenvolvimento da produção de seringueira na cidade. “Vamos nos inteirar e introduzir a cultura junto aos assentados e produtores para começar a produzir. Nossa meta é ser fornecedor tanto ao mercado interno como externo. Vamos também recuperar áreas degradadas e matas ciliares”, disse o prefeito ao destacar que Vila Rica mantém, hoje, 100% da economia da cidade em torno da pecuária e conta com esse novo desafio da cultura de seringueira.

MT Floresta
Criado por meio da lei complementar número 233, de 21 dezembro de 2005, o MT Floresta é considerada a legislação ambiental mais rigorosa do país. A Lei que auxilia na viabilização de projetos de reflorestamento, viveiros de mudas de essências florestais nativas, comerciais ou frutíferas, funciona em parceria com os consórcios intermunicipais.

O MT Floresta é subordinado à Seder e gerenciado por um conselho gestor, que tem como atribuição definir, mediante critérios técnicos, as ações e as regiões prioritárias de desenvolvimento florestal, além de promover a implementação do processo de certificação florestal para a garantia da origem da matéria-prima. O conselho também propõe normas e mecanismos legais para a comercialização de créditos de fixação de carbono no Estado de Mato Grosso.

Pela lei, é obrigatória a reposição florestal a todas as pessoas físicas ou jurídicas que explorem, suprimam, utilizem, transformem ou consumam produtos e subprodutos de origem florestal no território de Mato Grosso, conforme normas e procedimentos estabelecidos pela Secretaria de Meio Ambiente.
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