O ex-procurador da República Pedro Taques (PDT) reafirmou sua restrição em estar no mesmo palanque do Partido Progressista (PP), que tem como liderança o deputado José Riva, investigado pelo pedetista durante a Operação Arca de Nóe e acusado de envolvimento com as factorings de João Arcanjo Ribeiro.
“Meu único patrimônio é a coerência e não posso ser incoerente com meu trabalho. Eu não culpo o pecador e sim o pecado, portanto não tenho nada pessoal contra ninguém, mas perco meu patrimônio se estiver junto de determinadas pessoas”, declarou em entrevista à
Rádio CBN, na manhã desta segunda-feira (5).
Taques, preferiu não citar nomes, mas informou que deixou claro seu posicionamento para a sigla pedetista e para o empresário Mauro Mendes (PSB), cabeça de chapa do projeto Mato Grosso Muito Mais.
O ex-procurador chegou a ameaçar desisitir da candidatura. “Eu sou filiado ao PDT e tenho o direito de falar e o Mauro sabe do meu posicionamento. Eu sou pré-candidato e não sou obrigado a ser canidato”, afirmou.
Questionado sobre as chances de desistir da disputa por uma das duas vagas ao Senado, Taques preferiu não falar em possibilidades. “Não vou falar em possibilidades”, finalizou.