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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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operação hygeia

Ex-piloto da CHC revela como empresa superfaturava a Funasa

Um ex-piloto da empresa CHC Táxi aéreo contou, com exclusividade a TV Centro América, como a empresa superfaturava a Fundação Nacional da Saúde (Funasa). O proprietário da empresa, Francisco Salvador, foi preso quarta-feira (7) durante a Operação Hygeia, na qual a Polícia Federal investiga fraudes na Funasa.


O ex-piloto, que preferiu manter a identidade em sigilo, revelou que as fraudes ocorriam de diversas formas. Até mesmo os aviões utilizados pela empresa eram de menor porte e mais econômicos que os inscritos na licitação vencida pela CHC. Segundo ele, as aeronaves usadas possuíam três lugares, quando na verdade deveriam ter cinco.

“Chegamos a ter que fazer sorteio para decidir que índio nós iríamos resgatar porque os aviões não tinham lugar suficiente”, desabafou o anônimo, durante a reportagem do MTTV primeira edição deste sábado (10).

A duração das viagens de socorro aos indígenas – serviço prestado pela empresa – tinham duração alterada, fazendo parecer ter sido maiores e mais dispendiosos do que realmente fora. “Uma viagem entre Canarana (823 quilômetros de Cuiabá) e Goiânia leva três horas, mas era lançada como se durasse cinco”.

Além disso, os aviões da CHC também eram utilizados para levar funcionários da Funasa onde iriam passar férias, sendo que a jornada era lançada como resgate a indígenas e paga com dinheiro público.
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