Sinop, Rondonópolis, Lucas do Rio Verde e Sapezal já estão com poços feitos para monitoramento das águas subterrâneas nesses municípios, ação que faz parte do projeto denominado Rede Básica Nacional Integrada de Águas Subterrâneas (Rimas). O de Sinop foi feito na área onde está o viveiro de mudas e entrou em funcionamento esta semana.

O Rimas é implantado pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, empresa pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia e com as atribuições de serviço geológico. Até o final de 2010 a companhia pretende implantar e operar uma rede de 400 poços distribuídos nos principais aquíferos brasileiros.

A implantação da rede de monitoramento faz parte da comemoração dos 40 anos de existência do Serviço Geológico do Brasil. Inserido no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, o Rimas tem, na sua concepção, mecanismos de articulação e integração interinstitucional, envolvendo a companhia de pesquisa do ministério, os órgãos e gestores de recursos hídricos e as companhias de abastecimento de água.

Para a construção da rede, foram realizados seminários e encontros técnicos, com os principais órgãos que atuam na gestão dos recursos hídricos, bem como especialistas na área. Esses eventos permitiram a definição dos fundamentos que orientaram a elaboração da proposta técnica do projeto.

O modelo a adotado é o de gestão por resultados. Para tanto, foram realizadas, nos meses de outubro e novembro, reuniões gerenciais nas superintendências regionais em Goiás (regiões Norte e Centro- Oeste); Recife (região Nordeste); e Belo Horizonte (regiões Sul, Sudeste).

As reuniões foram para avaliar e orientar a atuação do ponto de vista estratégico, tático e operacional, visando o cumprimento das metas estabelecidas. Também há informações de que o governo federal planeja executar o projeto denominado pré-basalto. No Congresso Nacional, tramita projeto de Lei Federal para cobrança pelo uso da água do aquífero Guarani.