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Domingo, 02 de junho de 2024

Notícias | Cidades

caso Diego A.

Delegado indicia oito pessoas por homicídio em Rondonópolis

O delegado Antônio Carlos de Araújo, da Divisão de Crimes Contra a Pessoa (DCCP) da Polícia Civil de Rondonópolis apresentou à imprensa, nesta manhã, a conclusão do inquérito policial que investigou os fatos que decorreram na morte do jovem Diego de Oliveira Alencar Lima, 26 anos, e no ferimento ao segurança Geraldo Coelho Lima Neto, 19 anos, na madrugada do dia 4 de abril, em frente a uma casa noturna, na Avenida Lions Internacional com a Rua D. Pedro II.


O jovem apontado como autor dos disparos, Geovani Cardoso da Silva, 22 anos, e Alexandre Neves Padilha, motorista do veículo Golf, foram indiciados no artigo 121 do Código Penal por homicídio duplamente qualificado (por motivo fútil e sem oferecer chance de defesa à vítima), no artigo 14 por tentativa de homicídio duplamente qualificado, por corrupção de menores e por rixa. Geovane foi indiciado ainda por porte ilegal de arma de fogo.

Alexandre era o único dos suspeitos que estava foragido, mas se apresentou no Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) acompanhado de uma advogada na terça-feira (13). Como havia um mandado de prisão contra ele, o delegado ouviu seu depoimento e o encaminhou para a Cadeia Pública, anexa ao presídio da Mata Grande.

De acordo com o delegado, Alexandre foi indiciado praticamente da mesma forma que Geovani, pois participou de toda a ação criminosa. “Ele fugiu sem prestar socorro, sabia o que estava fazendo e fugiu sem dar importância aos fatos”, declarou. O suspeito, no entanto, negou sua participação nos crimes e relatou que em nenhum momento incentivou a briga ou que Geovani atirasse. Disse ainda que procurou sair rapidamente do local com medo que populares quebrassem seu carro e que a arma não é sua e que não orientou o autor dos disparos a jogar o revólver no rio.

Os principais envolvidos vão responder pelos crimes na Justiça Comum. Allex Andrade Marques, 20 anos, que foi preso com Geovani, mas solto dias depois, vai responder pelos crimes de corrupção de menores e rixa no Juizado Especial Criminal, assim como Guilherme Berbert Cruvinel, 20 anos, e os gêmeos Luciano e Leonardo Paiva Borotta, 20 anos, que haviam saído da casa noturna e teriam iniciado toda a confusão quando Guilherme bateu com um cinto no braço de Geovani.

Já os dois menores infratores que estavam no Golf, E.F.L.S. e A.F.L.R., ambos com 17 anos, ficarão a cargo da Delegacia Especializada do Adolescente (DEA).

O inquérito, que até o momento está com 190 páginas, será encaminhado hoje para o juiz Marcos Faleiros da 2ª Vara Criminal que, em seguida, oferece a denúncia criminal ao Ministério Público Estadual (MPE).

Quanto a uma reconstituição dos fatos, a realização cabe somente ao MPE, pois de acordo com o delegado, durante as investigações da Polícia Civil não ficaram dúvidas sobre o envolvimento de cada suspeito. No entanto, Araújo solicitou aos dois órgãos que autorize a reconstituição do crime para confrontar os depoimentos e reconstituir os fatos tal como se deram. Os envolvidos têm livre arbítrio para participarem ou não da reconstituição.
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