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Domingo, 19 de maio de 2024

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Eleição 2010

Taques poderá ser único mato-grossense candidato à majoritária

O ex-procurador da República, Pedro Taques, que concorre à uma vaga no Senado pelo PDT, poderá ser o único candidato mato-grossense a disputar as eleições majoritárias de outubro. Cuiabano e com 40 anos de idade, o pré-candidato é oriundo das famílias tradicionais “Gonçalves” e “Taques” e deverá receber uma votação expressiva por conta das raízes fixadas na chamada "cuiabania" - expressão cunhada para designar quem já foi "incorporado" ao estilo cuiabano de ser e de viver.


Taques está na preferência até que outros nomes de políticos mato-grossenses sejam confirmados como, por exemplo, do ex-senador Antero Paes de Barros cogitado nos bastidores à disputa de uma das duas vagas ao senado pelo PSDB. A sigla tucana deverá definir entre Barros e o ex-secretário de saúde, Luis Soares, que demonstra total disposição em entrar na briga.

No entanto, o ex-procurador conta receber uma votação expressiva da Baixada Cuiabana por conta da influência, mais precisamente o chamado “voto familiar” que sempre elege representantes políticos como as famílias: Malheiros, Campos, Oliveira, Paes de Barros, Oliveira, Nunes, Muller, Bezerra...

Contudo, o pedetista bate de frente com a outra situação, responsável por colocar fim às candidaturas concentradas na tradicionalidade. É o chamado “fluxo migratório” que nos últimos 35 anos fez com que alterasse o cenário político do estado e fazendo com que os chamados “pau rodado” ocupassem os espaços públicos, anteriormente dominados pela tradicional cuiabania.

Nesse contexto está o ex-governador, Blairo Maggi (PR), que deixou o cargo para brigar por uma cadeira no senado. Conhecido também como “Rei da Soja”, Maggi, paranaense, surgiu da famosa “turma da botina”, e sem histórico político, conseguiu derrubar o cacique Antero Paes de Barros, nas eleições de 2002, sendo reeleito em 2006.

Vale lembrar que os petistas Serys Slhessarenko (senadora) e o deputado federal Carlos Abicalil também não são mato-grossenses. A senadora é do Rio Grande do Sul e Abicalil é do Rio de Janeiro.

As três possíveis candidaturas as majoritárias serão avaliadas pela população, que mais uma vez se torna peça chave para definir quem está mais preparado, ou melhor, quem possui melhor currículo em prol da sociedade.
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