O governo do Estado, através da Secretaria de Minas e Energia, conseguiu prorrogar por mais 40 dias a distribuição de Gás Natural Veicular em Mato Grosso junto a Empresa Pantanal Energia (EPE), garantindo o fornecimento até o dia 30 de maio. De acordo com o secretário de estado Pedro Nadaf, está é a terceira e última prorrogação negociada pelo governo.

“Está é a última vez que o governo prorroga a distribuição de Gás Natural. Se até 30 de maio a usina termoelétrica de Cuiabá não voltar a funcionar, o transporte do gás boliviano está suspenso”, declarou o chefe da pasta de Minas e Energia, em coletiva a imprensa na tarde desta segunda-feira (19).

Mato Grosso tem importado 1 milhão m³ de GNV por mês, para abastecer seis mil veículos, principalmente taxis. O volume é pequeno demais para a capacidade da EPE, que tem tido prejuízo com o transporte do combustível, único setor ativado da termoelétrica.

Caso a usina seja reativada, ela necessitará de 1,5 milhão m³ por dia para funcionar, com a capacidade de produzir 480 megawats de energia elétrica. “O estado não precisa dessa energia, mas pode exportar. O Brasil precisa de energia”, pontua o secretário.

Para isso acontecer, a Petobrás terá que comprar a EPE, conforme proposta apreentada pela senadora Serys Slhessarenko (PT). O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, já deu aval para a transação, a qual esta nas mãos da Petobrás, mas também depende da capacidade de distribuição da Bolívia, país com quem MT estabeleceu um contrato de 10 anos fornecimento de GNV.