De acordo com o Vigitel, o sistema de vigilância em saúde do Ministério da Saúde, Cuiabá é a décima capital brasileira em número de hipertensos. Com 23,9% de pessoas com problemas ligados ao coração, a capital do Estado só fica atrás do Rio de Janeiro, Recife, São Paulo, Campo Grande, Salvador, Porto Alegre, Belo Horizonte, Rio Branco e João Pessoa. Na capital carioca, o pencentual chega a 28%. Em Palmas (TO), a última colocada, o índice é 14,9%.

O percentual de hipertensos no Brasil não ultrapassa 14% da população com idade até 14 anos. Dos 38 aos 44 anos, a proporção sobe para 20,9%. O índice salta para 34,5% entre pessoas da faixa etária dos 5 aos 54 anos, e para 50,4% dos 55 aos 64 anos.
Segundo dados do Vigitel, a proporção de hipertensos é maior entre mulheres (27,2%) que entre homens (21.2%). A pesquisa também aponta que, quanto menor a escolaridade, mais casos da doença são disgnosticados.

Entre os adultos com até oito anos de educação formal, 31,5% declaram que têm a doença. O percentual cai para 16,8% se considerado o grupo de pessoas de nove a 11 anos de instrução. Outro dado preocupante revela que 50% dos hipertensos não sabem que têm a doença.

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