A Executiva Nacional do PSB decidiu há pouco, em Brasília, que o partido terá 11 candidatos aos governos estaduais e oito para disputar vagas ao Senado. Entre as 11 candidaturas, o PSB decidiu que o empresário Mauro Mendes, presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso, será uma das principais prioridades do partido, assim como a candidatura do deputado federal Valtenir à reeleição.

Os socialistas lançarão candidatos no Ceará (Cid Gomes, irmão de Ciro e candidato à reeleição); Piauí (Wilson Martins), Rio Grande do Norte (Iberê Ferreira); Pernambuco (Eduardo Campos, também candidato à reeleição); Espírito Santo (Renato Casagrande, que é secretário geral do PSB); Amazonas (Serafim Corrêa, considerado outra prioridade); Rio Grande do Sul (deputado Beto Albuquerque); São Paulo (Paulo Skaff, presidente da Federação das Indústrias de SP); Paraíba (Ricardo Coutinho); e Amapá (Camilo Capiberibe).

Os candidatos ao senado do PSB são Lídice da Mata (Bahia); Antônio Carlos Valadares (Sergipe); João Capiberibe (Amapá); a ex-governadora Wilma de Faria (Rio Grande do Norte); José Reinando Tavares (Maranhão); deputado federal Rodrigo Rollemberg (Distrito Federal); Tilden Santiago (Minas Gerais) e Gabriel Chalita (São Paulo).

Sobre a retirada da campanha de Ciro Gomes à presidência, o presidente nacional do partido e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, disse que a decisão será respeitada por deputado cearense Segundo ele, a tendência é que Ciro apóie a candidatura de Dilma.
 
"Teremos uma reunião na próxima terça-feira com  o PT. O diretório nacional vai avaliar o apoio a Dilma. Para mim, que sou presidente do partido, o ideal seria que tivéssemos candidatos a presidente e a governador em todos os estados, mas a conjuntura políica não permitiu isso", afirmou Gomes.

De acordo com o presidente do PSB, Ciro Gomes recebeu a decisão com tranquilidade. Ele adiantou que Ciro deverá emitir em breve uma nota oficial para justificar a decisão do partido."O Ciro tem dito com toda a clareza que vai respeitar a decis!ao e compreender esta conjuntura. Cumpriremos o que determinamos com ele, de que a decisão caberia aos diretórios estaduais. por meio do voto", justificou.

Eduardo Campos lembrou que pesou na decisão as opiniões de todos os movimentos sociais, sindicatos e membros do partido que foram consultados sobre esta decisão. "Esta decisão tem respaldo na opinião dos nosso companheiros. Percebemos que a melhor opç!ao para o crescimento do partido era o PSB não ter candidato à presidência. Desta forma ele pode coligar nos Estad para aiumentar sua representatividade nas Assembléias, na Câmara Federal e no Senado", argumentou.

A cúpula do PSB deve se reunir com Ciro Gomes nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro.