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Segunda-feira, 20 de maio de 2024

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ELEIÇÕES

Dissidência partidária deve marcar eleições 2010 em MT, diz Percival

O deputado estadual Percival Muniz (PPS) prevê que todos os partidos sofrerão com problemas de dissidência e Mato Grosso, incluindo PPS, PR, PMDB, PSDB e DEM. O fenômeno generalizado, segundo ele, deve acontecer em decorrência de projetos estaduais contraditórios ao histórico de disputas municipais.


"Vamos ter, nessa eleição, um fenômeno que é o questionamento da base. Vamos ter dissidência em todos os partidos", ratificou, em entrevista a imprensa, logo após o encontro dos partidos do projeto Mato Grosso Muito Mais em Cuiabá, na noite de terça-feira (27).

Um dos exemplos utilizados pelo deputado é o PR em Rondonópolis. Nas eleições municipais de 2008, Adilton Sachetti - atual diretor-presidente da Agecopa, republicano na época - foi derrotado pelo peemedebista José Carlos do Pátio, que teve apoio, na ocasião, do atual pré-candidato ao governo pelo PSDB, o então prefeito de Cuiabá, Wilson Santos.

"O PR de Rondonópolis lutou contra o PMDB e agora vai entregar o poder para eles? Não vão digerir isso", pontuou o parlamentar. "E isso vai acontecer em todo lugar, com todos os partidos, e haverá uma acomodação",completou.

Outro exemplo usado por ele foi a aliança PSDB-DEM. "Historicamente eles são partidos rivais em Mato Grosso. Tem liderança de um partido que nem fala com a do outro porque há muito tempo é um contra outro".

O grande beneficiado

Segundo Muniz, isso tende a acontecer porque os diretórios municiais se negam a fortalecer partidos rivais para as eleições de 2012. Por mais que a orientação estadual seja para união, lideranças partidárias deverão se negar a trabalhar em prol de inimigos políticos.

Dessa forma, o grande beneficiado do fenômeno seria o projeto Mato Grosso Muito Mais, que não se compromete nesse aspecto. "Todos os dissidentes vem para nós. Somos uma aliança muito ampla", disse em meio a risos, esbanjando confiança.

No quintal de casa

Sem citar nomes, Percival lembra que o próprio PPS sofre com esse problema, tal como todos os outros partidos do projeto Mato Grosso Muito Mais, atualmente formado por PDT, PSB e PV, além do partido do deputado.

"A pressão é muito grande, é a máquina estadual e municipal aí. Se descuidar, eles cooptam mesmo", declarou, insinuando um possível uso das máquinas públicas de forma eleitoral.

No caso do PPS, o secretário de Trabalho e Desenvolvimento Econômico de Cuiabá, Elismar Bezerra, o vereador Ivan Evangelista e o ex-coordenador de Vigilância Sanitária da capital, Wagner Simplício, todos do diretório municipal do partido, encabeçam um movimento pró Wilson Santos (PSDB).

A argumentação utilizados por eles é a verticalização do projeto nacional, no qual o PPS coligará com o DEM e PSDB para tentar eleger José Serra (PSDB) a presidência na república. Em diversas ocasiões pregaram sobre uma suposta intervenção de Roberto Freire, presidente nacional do partido, em Mato Grosso.

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