Olhar Direto

Domingo, 19 de maio de 2024

Notícias | Política MT

Abicalil debate situação de demarcação de terras indígenas na região de Colniza

As tratativas em busca da solução em torno da demarcação das terras indígenas na região de Colniza (1065 km de Cuiabá) foi à pauta da audiência entre o deputado federal Carlos Abicalil (PT), o coordenador Geral de Índios Isolados da Fundação Nacional do Índio (Funai), Elias Bigio, e o representante dos proprietários das terras na área de Rio Pardo, Joaquim Pereira, quarta-feira (28/04), em Brasília.


A audiência teve o objetivo de atualizar as informações quanto ao processo e apontar encaminhamentos posteriores e desdobramentos gerados com a demanda judicial. Abicalil tem acompanhado o processo desde o ano de 2007, quando promoveu dezenas de audiências na Funai entre técnicos e os proprietários da terras atingidas pelo estudo antropológico.

Localizado na região no extremo noroeste mato-grossense, o município de Colniza faz fronteira com a Amazônia e apresenta grande registro de índios “isolados”, a área de Rio Pardo foi tema de um projeto de demarcação das terras pelos técnicos da Fundação Nacional do Índio com o propósito de garantir a segurança destes povos. O projeto causou indignação na população local, onde há proprietários legais, grande parte deles munidos com escritura, que questionam o critério utilizado pelos antropólogos do órgão federal – já que a demarcação atingiu propriedades particulares e indústrias.

Atualmente, o imbróglio quanto à decisão da demarcação está no âmbito do judiciário, uma vez que a perícia judicial de Mato Grosso suspendeu todo o processo administrativo de demarcação da terra indígena, porém deferiu a portaria que define o estudo feito por antropólogos na região.

Abicalil explicou que a demanda judicial retira da Funai a decisão de como proceder e transfere ao judiciário. Para o parlamentar, hoje é necessário discutir sobre as ações indenizatórias aos proprietários que agiram de boa fé e que estão em posse dos títulos.

Rio Pardo – Com uma área de 27.947,65 km², o município de Colniza tem como principal economia a extração de madeira, como também a agricultura familiar nos assentamentos.

A região vive de uma enorme fragilidade quanto à regularização fundiária, área regularizada e as sucessivas demandas por processo demarcatório de áreas de reserva, preservação ou terra indígena que, consequentemente, gera instabilidade.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 
xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet