A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) vai analisar o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) apresentado por uma empresa de energia, para a construção da Usina Hidrelétrica de Energia (UHE) Sinop, no Rio Teles Pires, a ser construída entre Sinop, Itaúba e Colíder. A usina terá capacidade de gerar 461 megawatts de energia e será interligada ao sistema nacional.

O secretário Alexandre Maia formou uma comissão com 13 profissionais de áreas afins, como geólogos, engenheiros ambientais, florestais e sanitaristas, biólogos, engenheiro civil e químico, que terão 240 dias para analisar o EIA/Rima e elaborar parecer técnico. Caso o parecer seja favorável, serão feitas audiências públicas nos municípios que terão áreas alagadas, para posterior emissão de licenças de instalação e operação da UHE.

A empresa privada fez o EIA/Rima baseado no estudo de viabilidade técnica e econômica, fase em que são efetuados os estudos mais detalhados, para análise da viabilidade técnica, energética, econômico e sócio ambiental, que leva a definição do aproveitamento para posterior leilão da usina. Durante os estudos foram feitas investigações de campo e dimensionamento do aproveitamento, reservatório e área de influência, obras de infraestrutura locais e regionais necessárias para implantação.

Outras usinas de energia também estão em fase de estudos para implantação no Teles Pires. Em Itaúba, por exemplo, serão duas, uma na Fazenda Três Corações e outra na divisa com Colíder, a PCH Colíder. Esta já está com as discussões em fase adiantada e o governo federal planeja leiloar ainda este ano.

Atualmente, há seis projetos de médio e grande porte (PCH Teles Pires, Sinop, Colíder, Foz do Apiacás, São Manoel e Magessi), que vão gerar, juntas, 3.7 mil MW de energia, empregos e divisas para os municípios que receberem os empreendimentos. Todas estão inclusas no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal.