Após a discussão pelo twitter, o ex-procurador Pedro Taques (PDT) e o presidente da Associação de Produtores de Soja (Aprosoja), Glauber Silval, resolveram marcar uma reunião para aparar as “arestas”. O produtor acusou o pedetista de “emperrar” o desenvolvimento do estado com a ação que embargou a obra da hidrovia Paraguai/Paraná.

Em entrevista ao Olhar Direto, Glauber informou que após postar as mensagens no micro blog Pedro Taques entrou em contato e resolveu marcar uma reunião. O produtor admitiu que a intenção era chamar a atenção e provocar a discussão, pois quer saber quais serão as propostas do pré-candidato ao Senado para o setor do agronegócio.

“Nós precisamos entender qual é o comprometimento dele com o agronegócio. Queríamos justamente causar esta provocação para saber a opinião dele (Taques). O meio ambiente é importante, mas a logística também”, afirmou.

A ação que resultou na paralisação das obras da hidrovia foi iniciada por Pedro Taques em 2000. Quatro anos depois, o juiz Julier Sebastião da Silva acatou a ação proposta pelo Ministério Público Federal e determinou a nulidade de todas as licenças ambientais concedidas pela Federação para a viabilização da hidrovia Paraguai-Paraná, desde Cáceres até a Foz do rio Apa, na divisa do Brasil com o Paraguai.

No twitter, Taques questiona os motivos que levaram as obras ficarem paradas até os dias atuais, já que há anos não existem mais obstáculos. Porém, Glauber credita a paralisação da hidrovia à ação. “A iniciativa dele barrou tudo e causou desânimo, ficou esquecida. Hoje tentamos achar alternativas para evitar outros entraves”, declarou.
A reunião ainda não tem data definida.

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