Na avaliação de José Roberto Bernasconi, presidente do Sinaenco-SP (Sindicato da Arquitetura e da Engenharia), o governo federal terá que injetar mais recursos nos Estádos para viabilizar a construção de arenas multiuso para a Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil. Em entrevista à Folha de S. Paulo, o arquiteto prevê que o governo precisará estudar medidas emergenciais devido à demora na concessão de empréstimos para as sedes, apesar da liberação de crédito com condições especiais via BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Bernasconi disse que nenhum município até o momento recebeu os recursos e a publicação destaca que o prazo para início das obras nas arenas já estourou em duas semanas, lembrado ainda que pelo menos quatro delas devem estar prontas em dezembro de 2012, para a Copa das Confederações. Até o momento, o BNDES recebeu pedidos do Amazonas (R$ 400 milhões), Ceará (R$ 351,5 milhões), Bahia (R$ 400 milhões) e Mato Grosso (valor não divulgado), mas eles não foram aprovados. Entre os três estádios privados que abrigarão jogos do Mundial, só o São Paulo informou que tem interesse no crédito do banco ao Morumbi, enquanto Atlético-PR e Internacional não querem a ajuda para as reformas na Arena da Baixada e no Beira-Rio.