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Luis Daldegan, Miriagli e chefe de gabinete são presos pela PF

21 Mai 2010 - 11:18

Da Redação - Julia Munhoz e Kelly Martins

O ex-secretário de Estado e Meio Ambiente (Sema), Luiz Henrique Daldegan, foi preso pela Polícia Federal. Além de Daldegan, o ex-adjunto do órgão, Afrânio Migliari e o chefe de gabinete do governador Silval Barbosa (PMDB) também tiveram as prisões confirmadas.


Daldegan se entregou na Polícia Federal de Rondonópolis na manhã desta quarta-feira (21), após ficar sabendo da Operação Jurupari. Ele ocupou a pasta durante a gestão do ex-governador Blairo Maggi.

Afânio Migliari, ex-secretário adjunto da Sema e atual adjunto da Secretaria de Desenvolvimento Rural (Seder) se entregou na sede da PF em Brasília.

Silvio Corrêa, chefe de gabinete do governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB) foi preso pela PF em sua residência, durante está manhã.

A esposa do presidente da Assembleia Legislativa (AL), deputado José Riva (PP), Janete Riva, também foi presa pela Polícia Federal em sua residência, durante a operação Jurupari,

Os mandados de prisão foram determinados pelo juiz federal da Primeira Vara de Mato Grosso, Julier Sebastião da Silva.

Operação Jurupari

A Operação Jurupari foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (21) pela Polícia Federal para reprimir crimes ambientais, como extração, transporte e comércio ilegal de produtos da Amazônia. Estão sendo cumpridos 91 mandados de busca e apreensão e 91 mandados de prisão preventiva em diversos municípios de Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Rio Grande Sul e Espírito Santo, expedidos pelo juiz federal da Primeira Vara de Mato Grosso, Julier Sebastião da Silva.

Dentre as principais irregularidades constatadas estão fraudes na concessão de licenciamentos e autorização de desmatamentos, até mesmo no interior de áreas protegidas, como Terras Indígenas.

As investigações começaram há dois anos e PF apurou irregularidades praticadas em pelo menos 68 empreendimentos e propriedades rurais. Foram presos madeireiros, proprietários rurais, engenheiros florestais, servidores públicos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) e da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

Também foi decretado seqüestro e indisponibilidade dos bens de todos os envolvidos, bem como o afastamento preventivo de todos os servidores indiciados. A medida se fundamentou na prova pericial produzida, que comprova, além de diversos dos envolvidos possuírem movimentações financeiras incompatíveis com seus rendimentos declarados à Receita Federal. O valor mínimo dos danos ambientais causados pelos investigados, nestes últimos anos, somado, é de aproximadamente R$900.000.000,00 (novecentos milhões de reais).

Atualizada às 11h47.
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