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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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Operação Jurupari

Não são 2, 3 ou 10 que maculam a imagem de todo um grupo, diz Maia

O secretário de Meio Ambiente, coronel Alexander Maia, em entrevista coletiva nesta sexta-feira (21) para se pronunciar sobre a Operação Jurupari, deflagrada durante a manhã para combater esquema de crimes ambientais, afirmou que o envolvimento já confirmado de cinco servidores da Sema não imprime prejuízos irreparáveis à pasta. “Na coletividade sempre acabam se escondendo 2, 3 ou 10 que maculam a imagem de um grupo inteiro. Só aqui na Sema, no total são 900 funcionários”, diz o coronel.


Maia também acredita que o sistema ambiental utilizado pela secretaria não deverá ser colocado em xeque por conta da operação da Polícia Federal. “O nosso sistema tem sido copiado e utilizado por diversos outros estados. Não há questionamentos quanto ao sistema ou às políticas ambientais adotadas pelo governo estadual. Há dúvidas quanto a procedimentos e pessoas, individualmente”, ressalta.

Apesar das declarações, o coronel diz que as informações recebidas são bastante superficiais e conhecidas pela imprensa e que o governo não irá julgar precocemente os nomes envolvidos. “Vamos aguardar manifestação da justiça”, diz.

Procurando aparentar tranquilidade, Maia afirma que o lado positivo dos acontecimentos é a “oportunidade de mostrar que o governo está sempre pronto para afastar aqueles que não estão compromissados com o serviço público”.

Operação Jurupari

A Operação Jurupari foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (21) pela Polícia Federal para reprimir crimes ambientais, como extração, transporte e comércio ilegal de produtos da Amazônia. Estão sendo cumpridos 91 mandados de busca e apreensão e 91 mandados de prisão preventiva em diversos municípios de Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Rio Grande Sul e Espírito Santo, expedidos pelo juiz federal da Primeira Vara de Mato Grosso, Julier Sebastião da Silva.

Dentre as principais irregularidades constatadas estão fraudes na concessão de licenciamentos e autorização de desmatamentos, até mesmo no interior de áreas protegidas, como Terras Indígenas.

As investigações começaram há dois anos e PF apurou irregularidades praticadas em pelo menos 68 empreendimentos e propriedades rurais. Foram presos madeireiros, proprietários rurais, engenheiros florestais, servidores públicos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) e da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
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