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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Belo Horizonte dá pontapé inicial pela abertura da Copa 2014

A última segunda-feira (24) foi um dia especial para as pretensões mineiras com relação ao Mundial ...

A última segunda-feira (24) foi um dia especial para as pretensões mineiras com relação ao Mundial de 2014. Em reunião no Rio de Janeiro com o presidente do Comitê Organizador Local da Copa (COL), Ricardo Teixeira, o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, e o Presidente do Núcleo Gestor das Copas do Governo de Minas, Tadeu Barreto, comunicaram a candidatura da cidade para a abertura do Mundial, à qual também concorrem São Paulo e Brasília.


Acompanhados do gerente de Projetos para a Copa, Fernando Ladeira, e do presidente do Comitê Executivo da Copa 2014 de Belo Horizonte, Tiago Lacerda, a comitiva apresentou o planejamento estratégico da cidade, documento que reúne 54 projetos nas áreas de infraestrutura esportiva, mobilidade urbana, turismo e rede hoteleira, comunicação e marketing, utilidade pública e requisitos Fifa.

Além deste encontro, foi realizada ontem a audiência pública para apresentar o projeto da terceira etapa de obras do Mineirão, que definirá o consórcio que construirá e administrará o estádio por 25 anos, no modelo de gestão compartilhada.

Antes do encontro, Lacerda e Ladeira conversaram com o Portal 2014 e afirmaram que a principal exigência da Fifa para a abertura da Copa em Belo Horizonte é a adequação do Mineirão. “A principal exigência da Fifa é o número de assentos. Para um jogo desses, além do público, ela trabalha com uma expectativa de seis a sete mil profissionais de imprensa e autoridades vip”, diz Ladeira. Após as reformas, o estádio terá capacidade de aproximadamente 70 mil torcedores.

Tiago Lacerda explica que a adequação segue itens como salas de imprensa, camarotes, tribunas e área vip. “São especificações assim que qualificam uma arena para receber jogos até as quartas de final ou semifinais. O estádio apto a receber a abertura está em condições de receber também uma final”, diz.

Hotelaria
O ponto fraco da capital mineira para a abertura do Mundial é a rede hoteleira reduzida, algo que Lacerda descarta. “Quem fala de exigência da Fifa em número de leitos está equivocado. O problema com os hotéis em BH é uma carência de unidades de alto padrão, que também não nos preocupa”, afirma.

O presidente do Comitê Executivo local explica que investidores já cadastraram na prefeitura projetos para a construção de 15 novos hotéis em Belo Horizonte. “Teremos novas unidades de redes mundiais de altíssimo padrão, algumas delas já em construção”, afirma Lacerda.

Mesmo descartando a exigência de leitos, Lacerda afirma que há, sim, um número com o qual trabalhar. “O próprio mercado calculou um número pra Alemanha, calculou outro para a África do Sul, e haverá um para o Brasil. O que se teve na Copa da Alemanha foi que num raio de 100 km do estádio era preciso ter 40% da capacidade da arena em leitos. Isso não é um número da Fifa, é do mercado”, frisa. Proporcionalmente, para que a capital mineira pudesse receber o turismo que uma abertura de Mundial movimenta serão necessários 28 mil leitos.

Levantamento da ABIH (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis) aponta que a capital mineira tem 34 mil leitos no raio de 100 km do estádio. Estima-se que o perfil de grande número de turistas é familiar e de classe média, fazendo da Copa uma viagem de férias. Esse turista costuma se hospedar no campo ou em cidades históricas, algo que não falta em Minas Gerais.

Tiago Lacerda citou ainda a “Vila da Copa”, nome informal dos empreendimentos que serão construídos na região da Granja Werneck, e que poderão disponibilizar até três mil leitos para a Copa.

Mobilidade urbana e aeroportos
Ladeira explica que a Secretaria de Desenvolvimento Econômico está trabalhando em um planejamento para o aeroporto de Confins. “A Infraero disponibilizou recurso através de convênio e a secretaria vai realizar e implantar o projeto do terminal dois de Confins”, afirma. A previsão é que até 2014 a capacidade do aeroporto aumente de cinco para 10 ou 12 milhões de passageiros anuais.

Lacerda também admite a possibilidade de usar o aeroporto da Pampulha, a cinco minutos do Mineirão. “Ele possui uma posição estratégica e requer intervenções menores. Certamente ele será usado por particulares e aviação executiva nacional”, diz.

Sobre a malha viária, a duplicação da Avenida Antônio Carlos está pronta. Além dela, as avenidas Pedro 1º, Pedro 2º e Catalão também receberão intervenções para a implantação do BRT (Bus Rapid Transit). Além disso, na semana passada foi assinado um convênio para construção de um viaduto que fará a ligação direta da av. Antônio Carlos com a av. Abraão Caram, que dá acesso a Mineirão e Mineirinho.
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