Dólar segue piora no exterior e termina em leve alta Bolsas europeias fecham em alta com ajuda de mineradoras A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou nesta quarta-feira (26) em alta após dois pregões de perdas, sob influência positiva das commodities. O resultado poderia ter sido melhor se não fosse a virada de Wall Street no final da tarde, devido a novas preocupações com a zona do euro, que levou embora boa parte dos ganhos do dia.

O Ibovespa — principal indicador da bolsa paulista — subiu 1,70%, aos 60.190 pontos. Turbinado pela volatilidade, o giro financeiro da sessão ficou em R$ 9,885 bilhões.

A soma de dados melhores do que as expectativas da economia norte-americana, com um repique nos preços de matérias-primas como metais e petróleo, chegou a elevar o Ibovespa em mais de 2%.

No cenário corporativo, a Petrobras revelou na terça que produziu média diária de 2,598 milhões de barris de óleo equivalente (BOE) em abril, 3,2% acima dos 2,519 bilhões de BOE de igual período de 2009. A estatal ainda comunicou a descoberta de duas novas acumulações de óleo leve em reservatórios do pós e do pré-sal na Bacia de Campos.

No final da tarde, renovadas preocupações com a Europa, após a notícia de que a China está revisando a posição em bônus da zona do euro por causa da preocupação com os déficits de países como Grécia e Portugal, levou Wall Street para baixo, esvaziando parte dos ganhos do Ibovespa.

Na terça-feira (26), diante do aumento dos atritos entre as Coreias do Norte e do Sul e das preocupações com o sistema financeiro espanhol, o Ibovespa acompanhou a trajetória externa e fechou em baixa. O índice teve queda de 1,22%, aos 59.184 pontos, com giro financeiro de R$ 6,884 bilhões.