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morte no Bope

'Tranquila', família de soldado morto em treinamento volta para Alagoas

27 Mai 2010 - 18:07

Da Redação - Lucas Bólico e Julia Munhoz

Foto: Julia Munhoz

Shirly Tiburcio Barros à direita e andra Márcia Albuquerque

Shirly Tiburcio Barros à direita e andra Márcia Albuquerque

A família do soldado alagoano Abinoão Soares de Oliveira, morto no último dia 24 de abril, durante treinamento do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) volta nesta quinta-feira (27) para Alagoas ‘um pouco mais aliviada’. A tia do rapaz, Sandra Márcia Albuquerque, declarou que só o fato de os acusados estarem ‘afastados da rua’, cumprindo apenas trabalhos administrativos na corporação, já tranquiliza um pouco a família.


Sandra Márcia estava em Cuiabá com Shirly Tiburcio Barros, viúva do policial. A família volta para casa hoje, mas deixa em Mato Grosso um representante para continuar acompanhando o processo. Sandra e Shirly contam que vão agradecidas com o empenho das autoridades do Estado em apurar o caso. “Agradecemos a clareza como foi feito o inquérito. Já temos certeza de que Evanio e Barros [tenentes Carlos Evanes Augusto e Dulcezzio Barros Oliveira] são os criminosos que mataram Abinoão”, declarou a esposa.

O secretário-adjunto de Assuntos Estratégicos da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Alexandre Bustamante dos Santos, acredita que o inquérito militar deve seguir a mesma linha do inquérito civil - que apontou que assassinato de Abinoão teve motivação fútil.

Bustamante ainda ressaltou que o assassinato do soldado foi resultado do despreparo de alguns oficiais e não das instituições. “Se houveram falhas, elas são humanas e não do Bope, nem da Polícia Militar e nem da Sejusp”, argumentou.

Caso

Quatro policiais militares passaram mal durante um suposto treinamento de flutuação no curso de Tripulante Operacional Multimissão, que era realizado pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope), no dia 24 de março deste ano. As causas de como eles teriam passado mal ainda são incertas. Todas as testemunhas envolvidas no caso foram orientadas a não falar nem os nomes à imprensa, para evitar especulações.
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