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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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Alan é decisivo mais uma vez, e Flu supera o Vitória no Maracanã

O sofrimento era desnecessário, mas tornou o triunfo mais comemorado. Superior no primeiro tempo e apático no segundo, o Fluminense saiu na frente, permitiu o empate e precisou de um gol de Alan, aos 42 minutos do segundo tempo, para superar o Vitória, por 2 a 1, nesta quarta-feira, no Maracanã, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. Fred abriu o placar, e Jonas descontou.


Em êxtase, o torcedor, que pode estar se despedindo do estádio até 2013, fez a arquibancada tremer e reviveu o grito que embalou a arrancada de 2009: “Time de guerreiros”. Também pudera, depois de todo o sofrimento do ano passado, o Tricolor vive o outro lado da moeda e ocupa a terceira colocação na competição, com 12 pontos. O Vitória, por sua vez, segue com cinco, em 18º.

Para alcançar a liderança, o Flu, que encara o Avaí, sábado, às 18h30m (de Brasília), na Ressacada, em Florianópolis, torce contra o Corinthians, que joga contra o Internacional nesta quinta-feira, no Pacaembu. Já o Rubro-Negro baiano faz sua última partida antes da parada para a Copa contra o Atlético-PR, no Barradão, no mesmo dia e horário.

Flu abre o placar e perde Rafael

O Fluminense não é mineiro, não fez questão de ser discreto, mas começou a partida comendo pelas beiradas. Mais especificamente pela beirada esquerda. Com Carlinhos “voando”, todas as ações ofensivas passavam por seu setor, e eram bem executadas. Tanto que por ali o Tricolor abriu a vantagem mínima no primeiro tempo diante do Vitória.

Abusando da velocidade, Carlinhos superou os adversários e foi ao fundo, aos quatro. Com um corte seco, deixou Nino caído, e cruzou de perna direita, na medida, para Rodriguinho no segundo pau. O atacante, sem marcação, saltou e não alcançou a bola. Sempre pelas pontas, o Tricolor comandava as ações, e o Vitória sequer passava do meio-campo. Faltava, no entanto, presença de área dos atacantes.

Tímido, o Rubro-Negro se soltou aos poucos. Porém, o primeiro chute a gol foi digno de dar vergonha, com Lenílson, aos 15. Nada que interferisse no domínio tricolor. Domínio que se transformou em vantagem aos 20. Carlinhos, sempre ele, ganhou dividida pela esquerda, levantou a cabeça e rolou para Marquinho. O apoiador chutou de primeira, e Vinícius fez boa defesa, mas, no rebote, Fred deu o ar da graça e só empurrou para o fundo das redes: 1 a 0.

Logo na saída de bola, Vanderson encontrou espaço na zaga do Fluminense e buscou Lenílson em lançamento longo. A bola ficou com Rafael, mas o lance não terminou por aí. Em alta velocidade, o meia do Vitória não conseguiu parar, deixou o pé e acertou a cabeça do goleiro carioca. Wilson Luiz Seneme o puniu somente com um amarelo, enquanto Rafael, com um corte profundo na testa, foi substituído por Fernando Henrique.

Em vantagem, o Flu diminuiu o ritmo e deu espaços para o time baiano. Aos 25, Júnior fez jogada individual e chutou com perigo. Dois minutos depois foi a vez de Nino avançar pela direita e cruzar na cabeça de Egídio. Sozinho na pequena área, o lateral cabeceou por cima do gol.

O troco tricolor veio no lance seguinte. Conca ganhou na corrida, invadiu a área e rolou para trás. Mariano emendou de primeira e tirou tinta da trave. Aos 32, Conca não tirou tinta. Ele acertou a trave em balaço da intermediária.

Já novamente soberano em campo, o Flu voltou a usar as laterais. Aos 41, Marquinho fez o levantamento, e Rodriguinho desviou de cabeça no primeiro pau, assustando Vinícius. Foi o último lance da primeira etapa.


Vitória pressiona, empata, mas Alan salva o Flu

Toda a disposição ofensiva do Fluminense apresentada no primeiro tempo pareceu ter ficado no vestiário na volta do intervalo. Apático, o time se restringiu a defender nos 20 minutos iniciais, enquanto o Vitória martelava e parava em Fernando Henrique. Neste período, foram cinco ataques perigosos do time baiano.

O primeiro, diga-se de passagem, logo no minuto inicial, foi capaz de tirar risos da arquibancada. Nino deixou adversário para trás, ficou cara a cara com o goleiro, se enrolou todo, furou e caiu. Seis minutos depois, Jonas chutou de muito longe sem perigo.

Aos 15, o Vitória assustou de verdade. Egídio recebeu nas costas de Mariano, invadiu a área e soltou o pé de canhota. FH voou e evitou o gol. No lance seguinte, os baianos levaram perigo em avanço pelo lado oposto, com Nino, que bateu cruzado rente a trave.

Acuado, o Fluminense apelou para sua arma principal: a habilidade de Darío Conca. O argentino chamou o jogo para si, a bola passou a ficar mais tempo no meio-campo, e a partida, equilibrada. Aos 33, ele tabelou com Fred e chutou com perigo. No minuto seguinte, serviu Alan, que demorou para concluir e acertou a zaga.

Quando a partida parecia estar novamente sob o controle do Tricolor, o Vitória aproveitou lance de bola parada e empatou. Aos 39, Renan Oliveira cobrou falta na área, Jonas subiu mais do que a zaga e testou firme no canto direito.

A igualdade no placar finalmente acendeu a chama do Fluminense no segundo tempo. Empurrada pela torcida, a equipe se mandou para o ataque. Aos 41, Leandro Euzébio, em lance idêntico ao gol do Vitória, cabeceou com perigo. No minuto seguinte, não teve perdão.

Com uma precisão impressionante, Mariano recebeu pela direita e cruzou na medida para Alan escorar. Vinícius fez linda defesa, mas no rebote o jovem atacante tricolor, que já tinha sido decisivo contra o Atlético-MG, não perdoou e garantiu os três pontos. Foi a senha para o torcedor voltar a fazer festa, cantar “o show está começando” e aclamar o “time de guerreiros”.

No último lance agudo do jogo, Fernando Henrique apareceu bem. Jonas cobrou falta no ângulo esquerdo, mas o goleiro tricolor saltou para fazer a defesa e garantir os três pontos para o clube das Laranjeiras.
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